Músicas escolhidas até o seguinte momento
Leonardo 7º ano C - Taguatinga
Maria Bethânia - Carcará
Sugestões do Professor
Mamonas Assassina - Jumento Celestino
terça-feira, março 27, 2012
sexta-feira, março 23, 2012
TWITCAM REVISÃO - AVISOS
AVISO!!!
MENINOS,
Devido a problemas técnicos nao foi possível fazer a twitcam do 6º e 7º ano e da 7ª série....amanha tento fazer, ok????
abraços
MENINOS,
Devido a problemas técnicos nao foi possível fazer a twitcam do 6º e 7º ano e da 7ª série....amanha tento fazer, ok????
abraços
TWITCAM DE REVISÃO DE GEOGRAFIA 3º ANO!!!
3º ANO PARTE 1
3º ANO PARTE 2
3º ANO PARTE 2
LINK PARA TWITCAM DE REVISÃO DE GEOGRAFIA
quinta-feira, março 22, 2012
7º ANO - REDE ISAAC NEWTON - Domínios Morfoclimáticos
O Brasil, país tropical de grande extensão territorial, apresenta uma geografia marcada por grande diversidade. A interação e a interdependência entre os diversos elementos da paisagem (relevo, clima, vegetação, hidrografia, solo, fauna, etc.) explicam a existência dos chamados domínios geoecológicos, que podem ser entendidos como uma combinação ou síntese dos diversos elementos da natureza, individualizando uma determinada porção do território.
Dessa maneira, podemos reconhecer, no Brasil, a existência de seis grandes paisagens naturais: Domínio Amazônico, Domínio das Caatingas, Domínio dos
Cerrados, Domínio dos Mares de Morros, Domínio das Araucárias e Domínio das Pradarias.
Entre os seis grandes domínios acima relacionados, inserem-se inúmeras faixas de transição, que apresentam elementos típicos de dois ou mais deles (Pantanal, Agreste, Cocais, etc.).
Dos elementos naturais, os que mais influenciam na formação de uma paisagem natural são o clima e o relevo; eles interferem e condicionam os demais elementos, embora sejam também por eles influenciados. A cobertura vegetal, que mais marca o aspecto visual de cada paisagem, é o elemento natural mais frágil e dependente dos demais (síntese da paisagem).
Dessa maneira, podemos reconhecer, no Brasil, a existência de seis grandes paisagens naturais: Domínio Amazônico, Domínio das Caatingas, Domínio dos
Cerrados, Domínio dos Mares de Morros, Domínio das Araucárias e Domínio das Pradarias.
Entre os seis grandes domínios acima relacionados, inserem-se inúmeras faixas de transição, que apresentam elementos típicos de dois ou mais deles (Pantanal, Agreste, Cocais, etc.).
Dos elementos naturais, os que mais influenciam na formação de uma paisagem natural são o clima e o relevo; eles interferem e condicionam os demais elementos, embora sejam também por eles influenciados. A cobertura vegetal, que mais marca o aspecto visual de cada paisagem, é o elemento natural mais frágil e dependente dos demais (síntese da paisagem).
DESENVOLVIMENTO
Os domínios morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas; com esses aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático. Devido à extensão territorial do Brasil ser muito grande, vamos nos defrontar com domínios muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação feita, segundo o geógrafo Aziz Ab’Sáber (1970), dividiu o Brasil em seis domínios:
I – Domínio Amazônico – região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial;II – Domínio dos Cerrados – região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo cerrado e inúmeros chapadões;III – Domínio dos Mares de Morros – região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a floresta Atlântica que possui clima diversificado;IV – Domínio das Caatingas – região nordestina do Brasil (polígono das secas), de formações cristalinas, área depressiva intermontanhas e de clima semi-árido;V – Domínio das Araucárias – região sul brasileira, área do habitat do pinheiro brasileiro (araucária), região de planalto e de clima subtropical;VI – Domínio das Pradarias – região do sudeste gaúcho, local de coxilhas subtropicais.
O que é domínios morfoclimáticos?
Uma grande dificuldade quando se pretende dividir um território em paisagens naturais é que os limites dos seus elementos em geral não se coincidem. Assim, em determinado compartimento do relevo nem sempre o clima ou a vegetação são semelhantes em toda a sua extensão, como por exemplo, o planalto. E determinado tipo de clima pode abranger um planalto e uma planície, bem como vários tipos de vegetações. Esse problema pode ser resolvido em áreas de transição, faixas de terra em que não há homogeneidade dos elementos naturais, há a presença de elementos de conjuntos diferentes, ou seja, há áreas em que ocorre certa semelhança, em toda a sua extensão, do tipo de clima, relevo, hidrografia, vegetação e solo. Outra dificuldade para dividir um território em paisagens naturais é o fato de não existir nenhuma regra geral para isso. Não há nenhum elemento determinante a partir do qual se defina todo o conjunto. Antigamente, costumava-se considerar o clima (ligado às latitudes) como determinante, dividindo-se as paisagens naturais do globo em zonas tropicais, temperadas, subtropical e etc. De vez em quando, outro elemento da paisagem natural, principalmente a vegetação ou em alguns casos o relevo, é mais importante que o clima para explicar o conjunto. O clima não é mais estudado como dependente apenas da latitude, mas principalmente da dinâmica atmosférica, da ação das massas de ar. Temos como exemplo a caatinga e o clima semi-árido no sertão nordestino ou a cobertura florestal da porção litorânea do país, desde o nordeste até o sul. Por causa disso, não se usa mais, mesmo para o Brasil, o termo zona e sim domínio – conjunto natural em que há interação entre os elementos e o relevo, clima ou vegetação, que são determinantes.
I – Domínio Amazônico – região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação; clima e floresta equatorial;II – Domínio dos Cerrados – região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo cerrado e inúmeros chapadões;III – Domínio dos Mares de Morros – região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a floresta Atlântica que possui clima diversificado;IV – Domínio das Caatingas – região nordestina do Brasil (polígono das secas), de formações cristalinas, área depressiva intermontanhas e de clima semi-árido;V – Domínio das Araucárias – região sul brasileira, área do habitat do pinheiro brasileiro (araucária), região de planalto e de clima subtropical;VI – Domínio das Pradarias – região do sudeste gaúcho, local de coxilhas subtropicais.
O que é domínios morfoclimáticos?
Uma grande dificuldade quando se pretende dividir um território em paisagens naturais é que os limites dos seus elementos em geral não se coincidem. Assim, em determinado compartimento do relevo nem sempre o clima ou a vegetação são semelhantes em toda a sua extensão, como por exemplo, o planalto. E determinado tipo de clima pode abranger um planalto e uma planície, bem como vários tipos de vegetações. Esse problema pode ser resolvido em áreas de transição, faixas de terra em que não há homogeneidade dos elementos naturais, há a presença de elementos de conjuntos diferentes, ou seja, há áreas em que ocorre certa semelhança, em toda a sua extensão, do tipo de clima, relevo, hidrografia, vegetação e solo. Outra dificuldade para dividir um território em paisagens naturais é o fato de não existir nenhuma regra geral para isso. Não há nenhum elemento determinante a partir do qual se defina todo o conjunto. Antigamente, costumava-se considerar o clima (ligado às latitudes) como determinante, dividindo-se as paisagens naturais do globo em zonas tropicais, temperadas, subtropical e etc. De vez em quando, outro elemento da paisagem natural, principalmente a vegetação ou em alguns casos o relevo, é mais importante que o clima para explicar o conjunto. O clima não é mais estudado como dependente apenas da latitude, mas principalmente da dinâmica atmosférica, da ação das massas de ar. Temos como exemplo a caatinga e o clima semi-árido no sertão nordestino ou a cobertura florestal da porção litorânea do país, desde o nordeste até o sul. Por causa disso, não se usa mais, mesmo para o Brasil, o termo zona e sim domínio – conjunto natural em que há interação entre os elementos e o relevo, clima ou vegetação, que são determinantes.
Domínio Morfoclimático Amazônico
É formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais eplanaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorialAmazônica. É banhado pela Bacia Amazônica, que se destaca pelogrande potencial hidrelétrico.Apresenta grave problema de degradação ambiental,representado pelas queimadas e desmatamentos. O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para aProteção das Florestas Tropicais do Brasil, adotará o ecotu-rismo ea biotecnologia como formas de desenvolver a Amazônia, preservando-a.
Situação Geográfica
Situado ao norte brasileiro, o domínio Amazônico é a maior região morfoclimática do Brasil, com uma área de aproximadamente 5 milhões km² – equivalente a 60% do território nacional – abrangendo os Estados: Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso. Encontram-se como principais cidades desta região: Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá e Santarém.
Situado ao norte brasileiro, o domínio Amazônico é a maior região morfoclimática do Brasil, com uma área de aproximadamente 5 milhões km² – equivalente a 60% do território nacional – abrangendo os Estados: Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Maranhão, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso. Encontram-se como principais cidades desta região: Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá e Santarém.
Características do Povoamento
A região é pouco povoada, sua densidade demográfica é de aproximadamente 2,88 hab./km². Isto se deve ao fato da grande extensão territorial e dos difíceis acessos ao interior dessa área. Nesse sentido, o governo em 1970, fez o programa de ocupação populacional na região amazônica, com migrações oriundas do nordeste. A extração da borracha permitiu desenvolver esta área, antes inóspita economicamente, numa região de alta produtividade, seja ela econômica, cultural ou social. Nessa época, muitas cidades foram afetadas com o crescimento gerado pelo capital. O governo continuou auxiliando e orientando o desenvolvimento da região e incorpora em Manaus a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), que trouxe para a capital amazonense muitas indústrias transnacionais. Tanto foi a resposta desta “zona livre”, que antes da Zona Franca de Manaus, a mesma cidade detinha uma população de 300 mil/hab e com a instalação desta área, passou para 800 mil/hab. Outros projetos são instalados pelo governo federal na região amazônica, como: o Projeto Jari, o Programa Calha Norte, o PoloNoroeste e o Projeto Grande Carajás. Com isso, inicia-se a exploração mineral e vegetal da Amazônia. Mas os resultados desses projetos foram pobres em sua maioria, pois com a retirada da vegetação natural o solo tornava-se inadequado ao cultivo da agricultura.
A região é pouco povoada, sua densidade demográfica é de aproximadamente 2,88 hab./km². Isto se deve ao fato da grande extensão territorial e dos difíceis acessos ao interior dessa área. Nesse sentido, o governo em 1970, fez o programa de ocupação populacional na região amazônica, com migrações oriundas do nordeste. A extração da borracha permitiu desenvolver esta área, antes inóspita economicamente, numa região de alta produtividade, seja ela econômica, cultural ou social. Nessa época, muitas cidades foram afetadas com o crescimento gerado pelo capital. O governo continuou auxiliando e orientando o desenvolvimento da região e incorpora em Manaus a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), que trouxe para a capital amazonense muitas indústrias transnacionais. Tanto foi a resposta desta “zona livre”, que antes da Zona Franca de Manaus, a mesma cidade detinha uma população de 300 mil/hab e com a instalação desta área, passou para 800 mil/hab. Outros projetos são instalados pelo governo federal na região amazônica, como: o Projeto Jari, o Programa Calha Norte, o PoloNoroeste e o Projeto Grande Carajás. Com isso, inicia-se a exploração mineral e vegetal da Amazônia. Mas os resultados desses projetos foram pobres em sua maioria, pois com a retirada da vegetação natural o solo tornava-se inadequado ao cultivo da agricultura.
Características Bio-Hidro-Climáticas e Fisiográficas
Este domínio sofre grande influência fluvial, já que aí se encontra a maior bacia hidrográfica do mundo – a bacia amazônica. A região passa por dois tipos de estações flúvio-climáticas, a estação das cheias dos rios e a estação da seca, porém esta última estação não interrompe o processo pluviométrico diário, só que em índices diferentes. O transporte existente também é influenciado pela enorme rede hidrográfica, enquanto que o rodoviário é quase inexistente. Assim, o transporte fluvial e o aéreo são muito utilizados devido às facilidades encontradas neste domínio. Como se trata de uma floresta equatorial considerada um bioma riquíssimo, é de fundamental importância entendê-la para não desestruturar seu frágil equilíbrio. Devido à existência de inúmeros rios, a região sofre muita sedimentação por parte fluvial, já que a precipitação é abundante (2.500 mm/ano), transformando a região numa grande “esponja” que detém altas taxas de umidade no solo. Este mesmo solo é formado basicamente por latossolos, podzólicos e plintossolos, mas o mesmo não detém características de ser rico à vegetação existente, na verdade, o processo de precipitação é o que torna este domínio morfoclimático riquíssimo em floresta hidrófita e não o solo, como muitas pessoas pensam que é o responsável por tudo isto. Valendo destacar os tipos de matas encontradas na Amazônia, como: de iaipó – de regiões inundadas; de várzea – de regiões inundadas ciclicamente e de terras altas – que dificilmente são inundadas. As espécies de árvores encontradas nesta região são: castanaha-do-pará, seringueira, carnaúba, mogno, etc. (essas duas últimas em extinção); os animais: peixe-boi, boto-cor-de-rosa, onça-pintada; e a flora com a vitória régia e as diversas orquídeas.
Este domínio sofre grande influência fluvial, já que aí se encontra a maior bacia hidrográfica do mundo – a bacia amazônica. A região passa por dois tipos de estações flúvio-climáticas, a estação das cheias dos rios e a estação da seca, porém esta última estação não interrompe o processo pluviométrico diário, só que em índices diferentes. O transporte existente também é influenciado pela enorme rede hidrográfica, enquanto que o rodoviário é quase inexistente. Assim, o transporte fluvial e o aéreo são muito utilizados devido às facilidades encontradas neste domínio. Como se trata de uma floresta equatorial considerada um bioma riquíssimo, é de fundamental importância entendê-la para não desestruturar seu frágil equilíbrio. Devido à existência de inúmeros rios, a região sofre muita sedimentação por parte fluvial, já que a precipitação é abundante (2.500 mm/ano), transformando a região numa grande “esponja” que detém altas taxas de umidade no solo. Este mesmo solo é formado basicamente por latossolos, podzólicos e plintossolos, mas o mesmo não detém características de ser rico à vegetação existente, na verdade, o processo de precipitação é o que torna este domínio morfoclimático riquíssimo em floresta hidrófita e não o solo, como muitas pessoas pensam que é o responsável por tudo isto. Valendo destacar os tipos de matas encontradas na Amazônia, como: de iaipó – de regiões inundadas; de várzea – de regiões inundadas ciclicamente e de terras altas – que dificilmente são inundadas. As espécies de árvores encontradas nesta região são: castanaha-do-pará, seringueira, carnaúba, mogno, etc. (essas duas últimas em extinção); os animais: peixe-boi, boto-cor-de-rosa, onça-pintada; e a flora com a vitória régia e as diversas orquídeas.
Nos dias atuais é grande a devastação ambiental na Amazônia – queimadas, desmatamentos, extinção de espécies, etc. – fazem com que a região e o mundo preocupe-se com seu futuro, pois se trata da maior reserva florestal do globo. Ecologicamente a Amazônia está correndo muito perigo, devido ao grande atrativo econômico natural que é encontrado nesta região, o equilíbrio é colocado muitas vezes em risco. A exploração descontrolada faz com que as ideologias conservacionistas sejam deixadas de lado. As indústrias mineradoras geram conseqüências incalculáveis ao ambiente e nos rios são despejados muitos produtos químicos para esta exploração. A agricultura torna áreas de vegetação em solos de fácil erosividade e em resposta a tudo isso, gera-se um efeito “dominó” no meio ambiente, onde um é responsável e necessário para o outro. São poucas as atividades econômicas que não agridem a natureza. A extração da borracha, por exemplo, era uma economia viável ecologicamente, pois necessitava da floresta para o crescimento das seringueiras. Mas atualmente, esta exploração é quase rara, devido à falta de indústrias consumidoras. Nesse sentido, deverão ser tomadas medidas de aprimoramento nas explorações existentes nesta região, para que deixem de causar imensas seqüelas ao ambiente natural.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Domínio Morfoclimático dos Cerrados
Corresponde à área do Brasil Central e apresenta extensoschapadões e chapadas, com domínio do clima tropical semi-úmidoe vegetação do cerrado.A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos egalhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos são pobrese ácidos, mas com a utilização do método da calagem, colocando-secalcário no solo, estão sendo aproveitados pelo setor agrícola,transformando-se na nova fronteira da agricultura, representadapela expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos.Nesse domínio estão as áreas dispersoras da Bacia do Paraná,do Paraguai, do Tocantins, do Madeira e outros rios
destacáveis.
Situação Geográfica Formado pela própria vegetação de cerrado, nesta área encontram-se as formações de chapadas ou chapadões como a Chapada dos Guimarães e dos Veadeiros, a fauna e flora ali situada, são de grande exuberância, tanto para pontos turísticos, como científicos. Vale destacar que é da região do cerrado que estão três nascentes das principais bacias hidrográficas brasileiras: a Amazônica, a São-Franciscana e a Paranáica.
Localizado na região central do Brasil, o Domínio Morfoclimático do Cerrado detém uma área de 45 milhões de hectares, sendo o segundo maior domínio por extensão territorial. Incluindo neste espaço os Estados: do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Tocantins (parte sul), de Goiás, da Bahia (parte oeste), do Maranhão (parte sudoeste) e de Minas Gerais (parte noroeste). Encontrado ao longo de sua área cidades importantes como: Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Palmas e Montes Claros.
Localizado na região central do Brasil, o Domínio Morfoclimático do Cerrado detém uma área de 45 milhões de hectares, sendo o segundo maior domínio por extensão territorial. Incluindo neste espaço os Estados: do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Tocantins (parte sul), de Goiás, da Bahia (parte oeste), do Maranhão (parte sudoeste) e de Minas Gerais (parte noroeste). Encontrado ao longo de sua área cidades importantes como: Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Palmas e Montes Claros.
Características do PovoamentoDevido a sua localização geográfica ser no interior brasileiro, o povoamento e a ocupação territorial nesta região era fraca, mas o governo federal vem a intervir com os programas de políticas de interiorização do desenvolvimento nos anos 40 e 50, e da política de integração nacional dos anos 70. A primeira é baseada, principalmente, na construção de Brasília e a segunda, nos incentivos aos grandes projetos agropecuários e extrativistas, além de investimentos de infra-estrutura, estradas e hidroelétricas. Com estes recursos, a região vem a atrair investidores e mão-de-obra, e conseqüentemente ocorre um salto no crescimento populacional de cada Estado, como no Mato Grosso que em 1940 sua população era de 430 mil/hab. e em 1970 vai para 1,6 milhões/hab. Tal foi à resposta destes programas, que nos dias de hoje o setor agrícola do cerrado ocupa uma ótima colocação em produção, em virtude de migrações do sul do Brasil
Características Bio-Hidro-Climáticas e Fisiográficas
Centrada no planalto brasileiro, o domínio do cerrado é dividido pelas formações de chapadas que existem ao longo de sua extensão territorial, estas que são “gigantescos degraus” com mais de 500 metros de altura, formadas na era geológica Pré-Cambriana, limitam o planalto central e as planícies – como a Pantaneira. Com sua flora única, constituída por árvores herbáceas tortuosas e de aspecto seco, devido à composição do solo, deficiente em nutrientes e com altas concentrações de alumínio, a região passa por dois períodos sazonais de precipitação, os secos e os chuvosos. Com sua vegetação rasteira e de campos limpos, o clima tropical existente nesta área, condiz a uma boa formação e um ótimo crescimento das plantas.
Centrada no planalto brasileiro, o domínio do cerrado é dividido pelas formações de chapadas que existem ao longo de sua extensão territorial, estas que são “gigantescos degraus” com mais de 500 metros de altura, formadas na era geológica Pré-Cambriana, limitam o planalto central e as planícies – como a Pantaneira. Com sua flora única, constituída por árvores herbáceas tortuosas e de aspecto seco, devido à composição do solo, deficiente em nutrientes e com altas concentrações de alumínio, a região passa por dois períodos sazonais de precipitação, os secos e os chuvosos. Com sua vegetação rasteira e de campos limpos, o clima tropical existente nesta área, condiz a uma boa formação e um ótimo crescimento das plantas.
Condições Ambientais e Ecologicamente Sustentáveis
Em vista desses aspectos fisiográficos, o cerrado atraiu muita atenção para a agricultura, o que lhe tornou uma região de grande produção de grãos como a soja e agropastoril, com a ótima adaptação dos gados zebu, nelore e ibagé. Em virtude disso, o solo nativo foi retirado e alterado por outra vegetação, condizendo a uma maior facilidade aos processos erosivos, devido à falta de cobertura vegetal, seja ela gramínea ou herbácea. Nesse sentido, faz-se muito pouco pela preservação e conservação das matas nativas – a não ser nas áreas demarcadas como reservas bio-ecológicas. Outra exploração ativa é a mineral, como o ouro e o diamante, donde decorre uma grande devastação à natureza.
Em vista desses aspectos fisiográficos, o cerrado atraiu muita atenção para a agricultura, o que lhe tornou uma região de grande produção de grãos como a soja e agropastoril, com a ótima adaptação dos gados zebu, nelore e ibagé. Em virtude disso, o solo nativo foi retirado e alterado por outra vegetação, condizendo a uma maior facilidade aos processos erosivos, devido à falta de cobertura vegetal, seja ela gramínea ou herbácea. Nesse sentido, faz-se muito pouco pela preservação e conservação das matas nativas – a não ser nas áreas demarcadas como reservas bio-ecológicas. Outra exploração ativa é a mineral, como o ouro e o diamante, donde decorre uma grande devastação à natureza.
Domínio Morfoclimático de Mares de Morros
Esse domínio acompanha a faixa litorânea do Brasil desde oNordeste até o Sul do País. Caracteriza-se pelo relevo com topografiaem "meia-laranja", mamelonares ou mares de morros,formados pela intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serrasdo Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.Apresenta predominantemente clima tropical quente e úmido,caracterizado pela floresta latifoliada tropical, que, na encosta daSerra do Mar, é conhecida como Mata Atlântica.Essa paisagem sofreu grande degradação em conseqüência daforte ocupação humana.Além do desmatamento, esse domínio sofre intenso processoerosivo (relevo acidentado e clima úmido), com deslizamentos freqüentes eformação de voçorocas.
Situação Geográfica Este domínio estende-se do sul do Brasil até o Estado da Paraíba (no nordeste), obtendo uma área total de aproximadamente 1.000.000 km². Situado mais exatamente no litoral dos Estados do: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, da Bahia, Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba; e no interior dos Estados, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Incluindo em sua extensão territorial cidades importantes, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Recife, Porto Alegre e Florianópolis.
Características de Povoamento Como encontra-se na região litorânea leste do Brasil, foi o primeiro lugar a ser descoberto e colonizado pelos portugueses – tanto que é em Porto Seguro, Bahia, que atracou o navegante Pedro Álvares Cabral, descobrindo o Brasil. Com isso, a primeira capital da colônia portuguesa na América foi Salvador, onde iniciaram-se os processos de colonização e povoamento, respectivamente. É neste domínio que estão as duas maiores cidades brasileiras – São Paulo e Rio de Janeiro. Isto se deve a antiga constituição das duas cidades como centros econômicos, integradores, culturais e políticos. Foram muitos os resultados desse povoamento, como por exemplo, a maior concentração populacional do Brasil e a de melhor base econômica.
Características Bio-Hidro-Climáticas e Fisiográficas
Como o próprio nome já diz, é uma região de muitos morros de formas residuais e curtos em sua convexidade, com muitos movimentos de massa generalizados. Os processos de intemperismo, como o químico, são freqüentes, motivo pelo qual as rochas da região encontram-se geralmente em decomposição. Tem uma significativa gama de redes de drenagens, somados à boa precipitação existente (1.100 a 1.800 mm a/a e 5.000 mm a/a nas regiões serranas), que é devido à massa de ar tropical atlântica (MATA) e aos ventos alísios de sudeste, que ocasionam as chuvas de relevo nestas áreas de morros.
Como o próprio nome já diz, é uma região de muitos morros de formas residuais e curtos em sua convexidade, com muitos movimentos de massa generalizados. Os processos de intemperismo, como o químico, são freqüentes, motivo pelo qual as rochas da região encontram-se geralmente em decomposição. Tem uma significativa gama de redes de drenagens, somados à boa precipitação existente (1.100 a 1.800 mm a/a e 5.000 mm a/a nas regiões serranas), que é devido à massa de ar tropical atlântica (MATA) e aos ventos alísios de sudeste, que ocasionam as chuvas de relevo nestas áreas de morros.
Condições Ambientais e Economicamente Sustentáveis
Lembrando que foi colocado anteriormente em relação ao povoamento, essas terras já estão sendo utilizadas economicamente há muitos anos. Decorrente disso, observa-se uma considerável desgastação do solo que elucida uma atual preservação das matas restantes. Esta região já sofreu muita devastação do homem e da sociedade e devem ser tomadas atitudes urgentes para sua conservação. Existem muitos programas, tanto do governo como privados, para a proteção da mata atlântica. Destaca-se por exemplo, a Fundação O Boticário (privado), que detém áreas de preservação ao ambiente natural e o SOS Mata Atlântica (governamental e privado). Neste sentido, a solução mais adequada para este domínio, seria a estagnação de muitos processos agrícolas ao longo de sua área, pois o solo encontra-se desgastado e com problemas erosivos muito acentuados. Deixando assim, a terra “descansar” e iniciar um projeto de reconstituição à vegetação nativa.
Lembrando que foi colocado anteriormente em relação ao povoamento, essas terras já estão sendo utilizadas economicamente há muitos anos. Decorrente disso, observa-se uma considerável desgastação do solo que elucida uma atual preservação das matas restantes. Esta região já sofreu muita devastação do homem e da sociedade e devem ser tomadas atitudes urgentes para sua conservação. Existem muitos programas, tanto do governo como privados, para a proteção da mata atlântica. Destaca-se por exemplo, a Fundação O Boticário (privado), que detém áreas de preservação ao ambiente natural e o SOS Mata Atlântica (governamental e privado). Neste sentido, a solução mais adequada para este domínio, seria a estagnação de muitos processos agrícolas ao longo de sua área, pois o solo encontra-se desgastado e com problemas erosivos muito acentuados. Deixando assim, a terra “descansar” e iniciar um projeto de reconstituição à vegetação nativa.
Domínio Morfoclimático das Caatingas
Corresponde à região da depressão sertaneja nordestina, comclima quente e semi-árido e típica vegetação de caatinga formadapor cactáceas, bromeliáceas e árvores.Destaca-se o extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, osisal e a piaçava.A bacia do São Francisco atravessa o domínio da caatinga etem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico e pelos projetos deirrigação no seu vale, onde a produção de frutas (melão, manga,goiaba, uva) tem apresentado expansão.A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva decorte, com baixo aproveitamento.No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morrosresiduais, resultantes do processo de pediplanação em clima semiárido.
Situação Geográfica Situado no nordeste brasileiro, o domínio morfoclimático das caatingas abrange em seu território a região dos polígonos das secas. Com uma extensão de aproximadamente 850.000 km², este domínio inclui o Estado do Ceará e partes dos Estados da Bahia, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí. Tendo como principais cidades: Crato, Petrolina, Juazeiro e Juazeiro do Norte.
Características do Povoamento
Sendo uma das áreas junto ao domínio morfoclimático dos mares de morros, de colonização pelos europeus (portugueses e holandeses), sua história de povoamento já é bastante antiga. A caatinga foi sempre um palco de lutas de independência, seja ela escravista ou nacionalista. A região tornou-se alvo de bandidos e fugitivos contrários ao Reinado Português e posteriormente ao Império Brasileiro. Como o domínio das caatingas localiza-se numa área de clima seco, logo chamou a atenção dos mesmos para refugiarem-se e construírem suas “fortalezas”, chamados de cangaceiros. Com isso o processo de povoamento, instaurados nos anos 40 e 50, centrou-se mais em áreas próximas ao litoral, mas o governo federal investiu em infra-estrutura na construção de barragens, açudes e canais fluviais, surgindo assim o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Entretanto, o clima “desértico” da caatinga, prejudicou muito a ocupação populacional nesta região, sendo que a caatinga continua sendo uma área preocupante no território brasileiro em vista do seus problemas sociais, que são imensos. Valendo destacar que com todos esses obstáculos sociais e naturais da caatinga, seus habitantes partem para migração em regiões como a Amazônia e o sudeste brasileiro, chamada de migrações de transumância (saída na seca e volta na chuva).
Sendo uma das áreas junto ao domínio morfoclimático dos mares de morros, de colonização pelos europeus (portugueses e holandeses), sua história de povoamento já é bastante antiga. A caatinga foi sempre um palco de lutas de independência, seja ela escravista ou nacionalista. A região tornou-se alvo de bandidos e fugitivos contrários ao Reinado Português e posteriormente ao Império Brasileiro. Como o domínio das caatingas localiza-se numa área de clima seco, logo chamou a atenção dos mesmos para refugiarem-se e construírem suas “fortalezas”, chamados de cangaceiros. Com isso o processo de povoamento, instaurados nos anos 40 e 50, centrou-se mais em áreas próximas ao litoral, mas o governo federal investiu em infra-estrutura na construção de barragens, açudes e canais fluviais, surgindo assim o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Entretanto, o clima “desértico” da caatinga, prejudicou muito a ocupação populacional nesta região, sendo que a caatinga continua sendo uma área preocupante no território brasileiro em vista do seus problemas sociais, que são imensos. Valendo destacar que com todos esses obstáculos sociais e naturais da caatinga, seus habitantes partem para migração em regiões como a Amazônia e o sudeste brasileiro, chamada de migrações de transumância (saída na seca e volta na chuva).
Características Bio-Hidro-Climáticas e Fisiográficas
Com o seu clima semi-árido, o solo só poderia ter características semelhantes. Sendo raso e pedregoso, o solo da caatinga sofre muito intemperismo físico nos latossolos e pouca erosão nos litólicos e há influência de sais em solo, como: solonetz, solodizados, planossolos, solódicos e soonchacks. Segundo Ab´Saber, a textura dos solos da caatinga passa de argilosa para textura média, outra característica é a diversidade de solos e ambientes, como o sertão e o agreste. Mesmo tendo aspectos de um solo pobre, a caatinga nos engana, pois necessita apenas de irrigação para florescer e desenvolver a cultura implantada. Tendo pouca rede de drenagem, os mínimos rios existentes são em sua maioria sazonais ao período das chuvas, que ocorrem num curto intervalo durante o ano. Porém existe um “oásis” no sertão nordestino, o Rio São Francisco, vindo da região central do Brasil, irriga grandes áreas da caatinga, transformando suas margens num solo muito fértil – semelhante o que ocorre com as áreas marginais ao Rio Nilo, no Egito. Neste sentido, comprova-se que a irrigação na caatinga pode e deve ser feita com garantia de bons resultados. Outro fato que chama a atenção, é a vegetação sertaneja, pois ela sobrevive em épocas de extrema estiagem e em razão disso sua casca é dura e seca, conservando a umidade em seu interior. Assim, a região é caracterizada por uma vegetação herbácea tortuosa, tendo como espécies: as cactáceas, o madacaru, o xique-xique, etc.
Com o seu clima semi-árido, o solo só poderia ter características semelhantes. Sendo raso e pedregoso, o solo da caatinga sofre muito intemperismo físico nos latossolos e pouca erosão nos litólicos e há influência de sais em solo, como: solonetz, solodizados, planossolos, solódicos e soonchacks. Segundo Ab´Saber, a textura dos solos da caatinga passa de argilosa para textura média, outra característica é a diversidade de solos e ambientes, como o sertão e o agreste. Mesmo tendo aspectos de um solo pobre, a caatinga nos engana, pois necessita apenas de irrigação para florescer e desenvolver a cultura implantada. Tendo pouca rede de drenagem, os mínimos rios existentes são em sua maioria sazonais ao período das chuvas, que ocorrem num curto intervalo durante o ano. Porém existe um “oásis” no sertão nordestino, o Rio São Francisco, vindo da região central do Brasil, irriga grandes áreas da caatinga, transformando suas margens num solo muito fértil – semelhante o que ocorre com as áreas marginais ao Rio Nilo, no Egito. Neste sentido, comprova-se que a irrigação na caatinga pode e deve ser feita com garantia de bons resultados. Outro fato que chama a atenção, é a vegetação sertaneja, pois ela sobrevive em épocas de extrema estiagem e em razão disso sua casca é dura e seca, conservando a umidade em seu interior. Assim, a região é caracterizada por uma vegetação herbácea tortuosa, tendo como espécies: as cactáceas, o madacaru, o xique-xique, etc.
Condições Ambientais e Economicamente Sustentáveis
Devido o homem não intervir de significativa maneira em seu habitat, o ambiente natural da caatinga encontra-se pouco devastado. Sua região poderia ser ocupada mais a nível agrícola, em virtude do seu solo possuir boas condições de manejo, só necessitando de irrigação artificial. Assim, considerando os fatos apresentados, a caatinga teria condições de desenvolver-se economicamente com a agricultura, que seria de suma importância para acabar com a miséria existente. Mas sem esquecer de utilizar os recursos naturais com equilíbrio, sendo feito de modo organizado e pré-estabelecido à não causar desastres e conseqüências ambientais futuros.
Fonte: http://cta2009-2-dominios-morfoclimaticos.blogspot.com.br/
Devido o homem não intervir de significativa maneira em seu habitat, o ambiente natural da caatinga encontra-se pouco devastado. Sua região poderia ser ocupada mais a nível agrícola, em virtude do seu solo possuir boas condições de manejo, só necessitando de irrigação artificial. Assim, considerando os fatos apresentados, a caatinga teria condições de desenvolver-se economicamente com a agricultura, que seria de suma importância para acabar com a miséria existente. Mas sem esquecer de utilizar os recursos naturais com equilíbrio, sendo feito de modo organizado e pré-estabelecido à não causar desastres e conseqüências ambientais futuros.
Domínio das Araucárias:
Localização: Encontrado desde
o sul paulista até o norte gaúcho, o domínio das araucárias ocupa uma área de
400.000 km².
Relevo: Predomina o planalto.
Clima: Subtropical.
Solos: fértil
Rios: Importantes para a
navegação e para a geração de eletricidade.
Vegetação: Floresta dos
Pinhais ou de Araucária a qual está muito devastada.
Domínio das Araucárias:
Percebe-se atualmente que
esta arbórea ( as araucárias) quase desapareceu dessa região, devido à
descontrolada exploração da araucária para produção de celulose. Mas os
questionamentos ambientais não estão somente na vegetação. Devido este solo ser
utilizado há anos vêem a ocorrer uma erosividade considerada. Em virtude do
mesmo, surge a técnica de manejo agrícola chamada plantio direto, que evidencia
uma proteção ao solo nu em épocas de pós-safra. Nesse sentido, o domínio
morfoclimático das araucárias, que compreende uma importante área no sul
brasileiro, detém um nível de conservação e reestruturação vegetal
considerável. Mas não se deve estagnar esse processo positivo, pois
necessitamos muito dessas terras férteis que mantém as economias locais.
Continuação
Continuação
Domínio das Pradarias :
Localização: Situado ao
extremo sul brasileiro, mais exatamente a sudeste gaúcho, o domínio
morfoclimático das pradarias compreende uma extensão de 45.000 km² a 80.000 km²
.
Relevo: Planícies.
Clima: Subtropical.
Solos: Férteis.
Rios de planície.
Vegetação: Gramais que formam
imensos campos muito utilizados para a pecuária.
Quais são os processos de degradação
ambiental que cada um vem sofrendo nas últimas décadas?
Domínio das Pradarias :
Apesar de existir diversos
parques ecológicos nesses domínio as condições ambientais atuais fora desses
parques, são muito preocupantes. Com o início da formação de um deserto que
tende a crescer anualmente, essa região está sendo foco de muitos estudos e
projetos para estagnar esse processo. Devido ao mau uso da terra pelo homem,
como a monocultura e as queimadas, essas darão origem as ravinas, que por sua
vez farão surgir às voçorocas. Como o solo é muito arenoso e a morfologia do
relevo é levemente ondulado, rapidamente os montantes de areia espalham-se na
região ocasionados pela ação eólica.
Fonte: http://cta2009-2-dominios-morfoclimaticos.blogspot.com.br/
QUESTÃO
Apresente as principais caracteristicas do Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, bem como, relacione a importância destes para a formação da rica biodiversidade brasileira.
domingo, março 18, 2012
R.I.P - Morre o geógrafo Aziz Ab'Saber
O geográfo e pesquisador Aziz Nacib Ab’Saber, reconhecido pelo seu trabalho sobre meio ambiente e impactos ambientais decorrentes de atividade antropogênicas, estreou nas páginas do Estadão em 1950 discutindo os impactos causados pela indústria siderúrgica nacional.
O Estado de S. Paulo – 25/8/1950
O Estado de S. Paulo – 27/10/1950
O Estado de S. Paulo – 16/2/1975
O Estado de S. Paulo 09/09/1982
O Estado de S. Paulo – 25/01/2005
O Estado de S. Paulo – 17/3/2004
O Estado de S. Paulo – 2/5/2010
O Estado de S. Paulo – 10/01/2010
Ab'Saber em foto de Domício PinheiroPesquisa e Texto: Carlos Eduardo Entini e Rose Saconi
R.I.P - Morre o geógrafo Aziz Ab'Saber
Referência em assuntos relacionados ao meio ambiente morreu nesta sexta-feira de enfarte
Giovana Girardi - Estadão
O pesquisador Aziz Nacib Ab'Saber, um dos maiores especialistas brasileiros em geografia física e referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e impactos ambientais decorrentes das atividades humanas, morreu nesta sexta, aos 87 anos, de enfarte.
Veja também:
ARQUIVO: Aziz Ab’Saber nas páginas do Estadão
ESPECIAL: A trajetória de Aziz Nacib Ab´Saber
ARQUIVO: Aziz Ab’Saber nas páginas do Estadão
ESPECIAL: A trajetória de Aziz Nacib Ab´Saber
Mauro Bellesa/Divulgação
O geógrafo era professor emérito da USP, autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos
O velório será realizado a partir das 19 horas no Salão Nobre da FFLCH, que fica na Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo, no Prédio da Diretoria e Administração. O sepultamento será neste sábado, às 11h, no Cemitério da Paz (Rua Doutor Luís Migriano, 644, Morumbi, São Paulo.
Professor emérito da FFLCH-USP, ele é autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado referência da geografia em todo o mundo. É autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Era presidente de honra e ex-presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Ruth Andrade, secretária-geral da entidade, contou ao Estado que foi uma morte tranquila. "Ele acordou, fez café da manhã para toda a família, sentou-se em uma cadeira, falou "Ai" e morreu." Segundo ela, nos últimos meses o pesquisador estava visitando toda a semana a SBPC por conta da realização do terceiro volume da coleção "Leituras Indispensáveis", ainda a ser publicado.
Texto publicado no site da entidade conta que um dia antes de morrer, "o professor, disposto como sempre, fez sua última visita à SBPC, em São Paulo. Em um gesto de despedida, mesmo involuntariamente, ele entregou na tarde de ontem à secretaria da SBPC sua obra consolidada, de 1946 a 2010, em um DVD, para ser entregue a amigos, colegas da Universidade e ao maior número de pessoas." Ruth lembra que ele ainda pediu para que o material seja distribuído a estudantes nos eventos da SBPC. "Será agora a nossa missão", diz.
"Acredito que Aziz era um caso raro de casamento entre ser cientista e ser humanista. Ao mesmo tempo em que ele tinha um conhecimento incrível, não só de geografia, mas de várias áreas, ele tinha a perspicácia de fazer a relação desses assuntos com o cotidiano das pessoas", lembra.
Apesar da idade, Aziz continuava bastante ativo e polêmico. Em várias oportunidades se mostrou contrário ao alarmismo em torno do aquecimento global, reforçando seu aspecto natural. Recentemente também se manifestou sobre a mudança do Código Florestal no Brasil, criticando a ausência, no texto, de todo o zoneamento físico e ecológico do País, "como a complexa região semi-árida dos sertões nordestinos, o cerrado brasileiro, os planaltos de araucárias, as pradarias mistas do Rio Grande do Sul, conhecidas como os pampas gaúchos, e o Pantanal mato-grossense. Na ocasião, ele chegou a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais", lembra o texto da SBPC.
Repercussão
Nota de Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva:
"Aziz Ab'Saber foi, sem dúvida, um dos maiores geógrafos que o Brasil já teve. Seu profundo conhecimento da geografia e seu compromisso inabalável com o povo brasileiro foram fonte de inspiração para todos nós.
Convivemos intensamente no Instituto Cidadania, no Governo Paralelo e, sobretudo, nas Caravanas da Cidadania. Juntos, percorremos todos os cantos do Brasil, conhecendo a diversidade do nosso país e do nosso povo. A presença do professor Aziz, com sua inteligência e sabedoria, transformou essa experiência em algo extraordinário.
Sua presença sempre ativa, crítica e opinativa foi fundamental e ajudou a construir muitas das políticas públicas brasileiras. E foi assim que ele se manteve até seus últimos momentos.
Aziz deixará muita saudade, mas o conhecimento que ele transmitiu a todos nós continuará, com toda certeza, presente em nossas ações.
Nessa hora de tristeza prestamos nossa solidariedade a seus familiares."
Nota de Geraldo Alckmin
"O geógrafo Aziz Ab'Saber, professor emérito da Universidade de São Paulo, dedicou sua vida à pesquisa e ao conhecimento. Reconhecido mundialmente, Aziz Ab'Saber deixou uma obra importante em diversas áreas das ciências humanas, utilizando-a em prol da proteção do meio ambiente. É com grande pesar que transmito os sentimentos às comunidades acadêmica e científica e a todos os seus familiares, admiradores e amigos."
Nota do Ministro de Ciência e Tecnologia Marco Antonio Raupp
"Em razão da oportunidade de seus estudos, da acuidade de suas ideias, da extensão de sua obra e da longevidade de sua vida profissional, Aziz Ab'Saber já fazia parte da história intelectual brasileira há muitos anos. Agora ele entra para a eternidade, mas seu legado de centenas de trabalhos continuará a nos guiar pelos caminhos que conheceu como poucos, como os da geografia, da ecologia, da biologia evolutiva, da geologia e da arqueologia.
Aziz era dono de uma lucidez irrequieta e de uma formidável capacidade de lançar ideias muito à frente do senso comum, e também desafiadoras e provocantes até mesmo para o melhor pensamento estabelecido.
Bom exemplo dessa característica de Aziz Ab'Saber foi seu posicionamento nas recentes discussões do novo Código Florestal, não para repetir clichês ou acentuar antagonismos, mas sim para propor a criação de um Código da Biodiversidade - avanço que um dia o Brasil certamente consolidará.
O lamento pela morte de Aziz equivale ao privilégio de ter podido conviver e partilhar com ele momentos e situações importantes para a construção da vida científica brasileira."
Nota de João Paulo Capobianco, ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente.
"Era uma fonte absolutamente básica, primária e obrigatória para todo mundo envolvido com a questão ambiental no Brasil. Uma pessoa de enorme conhecimento. Foi uma liderança fundamental no desenvolvimento da pesquisa científica e da formação de um mentalidade conservacionista no Brasil. Não tem como estudar ecologia ou meio ambiente no Brasil sem consultar a obra dele. Foi uma figura de importância absolutamente inestimável. Fazia uma coisa rara entre os cientistas, que era atuar como um interlocutor eficiente entre a ciência e a política, mantendo sua credibilidade nas duas áreas. Ele tinha uma visão do Brasil que poucas pessoas tinham. Conhecia o Brasil como ninguém, andou pelo Brasil, escreveu sobre o Brasil....
Nota de Carlos Joly, pesquisador da Unicamp
"O impacto da publicação de seus primeiros trabalhos nas décadas de 60 e 70 foi enorme, Foi como um barril de pólvora. Todo mundo leu, todo mundo discutiu. Sua obra influenciou o pensamento críticos de duas gerações de cientistas, na geografia, na ecologia, na zoologia, na botânica." Sobre a teoria dos refúgios: "muito controversa ainda", "não há dúvida de que as florestas se retraíram durantes os períodos glaciais, mas quanto elas retraíram é algo que precisa ser muito estudado ainda" .... "Mas só o fato de ele ter colocado isso na mesa na década de 70 foi uma centelha que despertou o pensamento científico sobre esse tema desde então"
Nota de Miguel Trefaut Rodrigues, do departamento de Zoologia da USP
"Uma perda absolutamente irreparável para o nosso país. Era uma pessoa com visão macro do país, da nossa geografia, da ciência ... como poucas pessoas tinham. Deu uma contribuição que não será esquecida por gerações. Foi o primeiro geógrafo que entrou na história da formação das paisagens brasileiras ... E além de tudo era um sujeito de dignidade fora de série, sempre brigando pela justiça e pela coerência"
terça-feira, março 13, 2012
6º ANO - REDE ISAAC NEWTON - COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Atualmente para o homem se localizar na superfície terrestre é muito simples basta ter um GPS (Sistema Global de Posicionamento). Mas nem sempre foi assim. A melhor opção é saber utilizar um mapa e junto com ele a Rosas do Vento.
Com as Rosas do Vento temos: os pontos Cardeais (NORTE, SUL, LESTE, OESTE); os pontos Colaterais (NORDESTE, NOROESTE, SUDESTE, SUDOESTE); e os pontos Sub – Colaterais (NORTE-NORDESTE, LESTE-NORDESTE, LESTE-SUDESTE, SUL-SUDESTE, SUL-SUDOESTE, OESTE-SUDOESTE, OESTE-NOROESTE E NORTE-NOROESTE).
Mas para saber a localização exata de um país, cidade, ou qualquer região temos que conhecer as linhas imaginárias, são elas:
Paralelos: Linhas que cortam o planeta e variam de 0° a 90° Norte e Sul (Paralelo de 0° é a Linha do Equador).
Meridianos: Linhas que cortam o planeta e variam de 0° a 180° Leste e Oeste (Meridiano de 0° é o Greenwich).
Para caracterizar uma localização exata paralelos passam a ser chamados de Latitude e meridianos de Longitude.
Latitude: É a medida em graus de qualquer ponto da superfície terrestre até a Linha do Equador, que podem variar de 0° a 90° Norte e 0° a 90° Sul.
Longitude: É a medida em graus de qualquer ponto da superfície terrestre até o meridiano de Greenwich, que podem variar de 0° a 180° Leste e 0° a 180° Oeste.
Longitude: É a medida em graus de qualquer ponto da superfície terrestre até o meridiano de Greenwich, que podem variar de 0° a 180° Leste e 0° a 180° Oeste.
Longitude
Fonte: http://www.cienciaviva.pt/latlong/anterior/gps.asp
Latitude
Fonte: http://www.cienciaviva.pt/latlong/anterior/gps.asp
Com a união da latitude e longitude formamos a localização exata da região a qual queremos saber.
De acordo com a imagem podemos dizer que a Cidade A está numa Latitude: 23º 03' 45" Sul Longitude: 45º 33' 45" Oeste ( Exatamente a cidade de Taubaté SP).
Os meridianos além de proporcionar a posição, ele também é responsável pela formação das horas.
O planeta apresenta uma circunferência de 360° e 24h a cada dia, portanto dividindo 360 por 24 temos exatamente 15, ou seja, 15° para cada meridiano que representa 1h por meridiano de 15°. Exemplo.
Temos 12 meridianos a leste e 12 a oeste. Sendo que a cada 15° a leste aumenta 1h, e a cada 15° a oeste diminui 1h.
Cada fuso foi delimitado para que não dividisse estados, cidades ou regiões ao meio, tendo 2 ou até mais fusos. No caso de países grandes como é o caso do Brasil temos 3 fusos (a partir de 2008) são eles.
A parte verde do mapa se refere ao horário oficial do Brasil que compreende a maior parte dos estados brasileiros. Estamos a 3 horas a menos que Londres (Greenwich) horário oficial mundial.
Orientação, Fusos Horários, Solstícios, Equinócios e Coordenadas Geográficas
A Terra
O diâmetro da Terra é ligeiramente achatado nos pólos e abaulado na porção equatorial, e esse formato deve-se ao processo de solidificação do magma para a formação da crosta terrestre, combinado com a força centrífuga do movimento de rotação. Tal formato é denominado de geóide.
Orientação
Em uma figura conhecida como rosa-dos-ventos (veja abaixo) são indicados rumos divididos em 4 Pontos Cardeais, 4 Pontos Colaterais e 8 Pontos Sub-Colaterais mostrados a seguir, assim como, decifrados os nomes das siglas dos referidos pontos.
- Pontos cardeais
- E ou L: este ou leste
- N: norte
- O ou W: oeste
- S: sul
- Pontos colaterais
- NE: nordeste
- NO ou NW: noroeste
- SE: sudeste
- SO ou SW: sudoeste
- Pontos subcolaterais
- ENE: lés-nordeste
- ESE: lés-sudeste
- SSE: su-sudeste
- NNE: nor-nordeste
- NNO/NNW: nor-noroeste
- SSO/SSW: su-sudoeste
- OSO/WSW: oés-sudoeste
- ONO/WNW: oés-noroeste
Movimento de Rotação da Terra e os Fusos Horários
Movimento que a terra executa ao redor de si própria, ou ao redor do seu eixo imaginário, no tempo de aproximadamente 24 horas (influencia diretamente na composição dos dias e noites e cálculo dos fusos horários mundiais através dos meridianos – assunto abordado adiante).
Com base no movimento de rotação, ao girar, a Terra expõe ao Sol a esfera terrestre, que tem 360º de circunferência (180º para Leste e 180º para Oeste). Considerando que o nosso planeta leva 24 horas para realizar seu movimento de rotação, veremos que, a cada hora, o Sol ilumina uma faixa de 15º na superfície terrestre (360º : 24 = 15º). Essas faixas são chamadas de fusos horários e seguindo essa lógica, cada 15º representam 1 hora.
Veja no vídeo o movimento de rotação da Terra que gira em torno de si mesma de oeste para leste a 463 metros por segundo na linha do Equador.
Adotou-se como fuso de referência o meridiano de Greenwich (GMT) em Londres, para iniciar a hora oficial mundial. Como a Terra gira de Oeste para Leste, vemos o Sol primeiro a Leste. Portanto, as horas estão sempre adiantadas no sentido Leste, diminuindo para Oeste. Cada fuso a Leste de Greenwich indica uma hora a mais, e cada fuso a Oeste, uma hora a menos.
O meridiano escolhido para dar início à contagem de um novo dia foi o de 180º (o antimeridiano internacional), que é considerado a linha internacional de data, pois nele se processa a mudança de um dia para outro. Foi escolhido um lugar pouco habitado, pois se um viajante cruzar essa linha no sentido Oeste-Leste, ele deve acrescentar um dia (24 horas) à data atual e, se cruzá-la no sentido Leste-Oeste, deve subtrair um dia (veja na figura que segue).
Linha Internacional de data. Note que no lado oeste o dia é anterior ao dia do lado leste.
Fusos Horários do Brasil
Até 24 de abril de 2008, o Brasil possuía 4 fusos horários, mas a partir da sanção da lei nº 11.662, pelo Presidente Lula, passou a ter 3 fusos (como mostrado na figura de mudanças no fuso horário brasileiro). O fuso oficial continua sendo o de Brasília (45º Oeste de Greenwich) com três horas a menos que o meridiano de Greenwich envolvendo os Estados do Sul, Sudeste, Goiás no Centro-Oeste e Pará, Amapá e Tocantins no Norte. Os outros Estados da Região Norte (Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia), assim como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste fazem parte do fuso que possui quatro horas a menos que Greenwich e uma hora a menos que Brasília (veja figura).
O Brasil do Horário de Verão
Com a entrada do horário de verão, o Brasil mantém seus três fusos, mas muda a disposição deles, pois as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste adiantam o relógio em uma hora. A medida provoca uma importante redução no consumo de energia (uma média de 5% nos horários de pico). Os estados das regiões Norte e Nordeste não sofrem alteração (Guia do Estudante: geografia. Acertando os ponteiros. São Paulo: Editora Abril, 2009, p. 99).
O Brasil é o único país equatorial que adota o horário de verão. No entanto isso só ocorre em função da grande extensão latitudinal (norte-sul) do país pois nenhum estado muito próximo ou cortado pela linha do equador adota o horário especial. Observe o mapa que mostra os países que adotam, já adotaram ou nunca adotaram o horário de verão. Fonte: http://conceitosetemas.blogspot.com/2008_10_01_archive.html
Movimento de Translação da Terra e os Solstícios e Equinócios
Translação é o movimento que a Terra executa (juntamente com todos os planetas do nosso sistema) ao redor do Sol. O tempo que a Terra leva para efetuar este movimento é de aproximadamente 365 dias e 6 horas (soma-se essas 6 horas ao acrescentar o dia 29 de fevereiro nos anos bissextos – de 4 em 4 anos).
A órbita da Terra é elíptica e isso faz com que exista um momento em que a terra esteja mais próxima do Sol (o periélio no dia 31 de dezembro), e um momento em que ela está mais afastada (afélio no dia 8 de julho). O eixo imaginário da Terra inclina-se em relação ao plano da elíptica em 23º 27’ (veja figura abaixo).
O movimento de translação influencia diretamente nas estações do ano tornando-as opostas, nos hemisférios opostos, ou seja, quando é verão no Hemisfério Norte, é inverno no Hemisfério Sul, assim também acontece com a primavera e o outono (na figura anterior note que a inclinação terrestre está mais voltada para os raios solares penetrarem em uma maior área do hemisfério sul marcando o início do solstício de verão nesse hemisfério e solstício de inverno no hemisfério norte).
Veja vídeo explicativo do movimento de rotação abordado em tópico anterior e do movimento de translação influenciando os solstícios e equinócios abordados nesse tópico.
Quando a perpendicularidade com que os raios solares atingem a Terra estiver sobre a linha do Equador, os dias e as noites são iguais em todos os pontos da terra. A esta posição, denominamos equinócio (21 de março e 23 de setembro). Ele só pode ocorrer na primavera e no outono (ver figura que segue).
Quando a perpendicularidade dos raios solares sobre a Terra estiver sobre um dos trópicos (Câncer ou Capricórnio) os dias e as noites serão desiguais em todo o planeta, apresentando uma diferença máxima entre eles. Esta posição é denominada solstício e só pode ocorrer no verão ou no inverno (21 de junho ou 21 a 23 de dezembro).
A perpendicularidade dos raios solares sobre a Terra jamais ultrapassa as linhas dos trópicos. É por esse motivo que a região intertropical é a mais aquecida do planeta. Nas regiões polares, durante o período de verão acontecem os dias polares, período em que a noite não aparece por vários meses seguidos e durante os meses de inverno o fenômeno se inverte aparecendo as noites polares, onde o Sol não aparece durante meses seguidos.
Figura meramente ilustrativa e adaptada pelo autor onde as dimensões da Terra e do Sol não equivalem às dimensões reais. Fonte: arquivo pessoal do prof. Marcos Brandão.
Círculos Convencionais ou Linhas Imaginárias
Para a localização de qualquer ponto sobre a superfície do Globo, foi estabelecido um sistema de linhas imaginárias denominadas paralelos e meridianos, isto é, as coordenadas geográficas.
Coordenadas geográficas são linhas imaginárias pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.
As linhas imaginárias são importantes para a localização em qualquer ponto do planeta a partir das coordenadas geográficas. A figura destaca o paralelo 0º (equador) e o meridiano 0º (Greenwich). Fonte: arquivo pessoal do prof. Marcos Brandão.
Se preferir veja vídeo que segue sobre coordenadas geográficas para entender melhor os paralelos e meridianos.
Nas coordenadas geográficas existem alguns pontos que apresentam tipos de simetrias latitudinais e longitudinais, e são denominadas de antecos (pontos no mesmo meridiano, mas em paralelos opostos), periecos (pontos no mesmo paralelo, mas em meridianos opostos) e antípodas (pontos em paralelos e meridianos opostos).
Os Paralelos, a latitude e as Zonas Climáticas
Paralelos são círculos paralelos à linha do Equador e que diminuem de comprimento à medida que nos afastamos dessa linha. O Equador é o círculo máximo que divide a Terra em hemisférios latitudinais Norte, setentrional ou boreal e Sul, meridional ou austral.
Os paralelos determinam a distância em graus, entre qualquer ponto da superfície da Terra e a linha do Equador (coordenadas geográficas), o que se dá o nome de latitude com variação de 0º a 90º.
Esses círculos delimitam as zonas climáticas dependendo da inclinação com que os raios solares atinjam a Terra e entre os paralelos existem os trópicos e os círculos polares.
Os trópicos são linhas localizadas a 23º27’30”. No Norte existe o Trópico de Câncer e no Sul o Trópico de Capricórnio. Entre os trópicos de Câncer e Capricórnio encontra-se a zona climática mais quente do globo, intitulada tórrida, tropical ou equatorial.
Os círculos polares são linhas localizadas a 66º32’30” a Norte e a Sul do Equador e correspondem às linhas a partir das quais acontecem os fenômenos climáticos mais frios. No Norte o Círculo Polar Ártico e no Sul o Círculo Polar Antártico. Além dos círculos polares encontra-se a zona das mais baixas temperaturas do globo, intitulada fria ou polar.
As zonas climáticas temperadas encontram-se entre os trópicos e os círculos polares – temperada do norte, entre o trópico de Câncer e o círculo polar Ártico, e temperada do sul, entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico.
Você sabia que no Pólo Norte o sol se põe no começo de outubro? E que a aurora seguinte acontece em março? Entre essas duas datas, um crepúsculo constante se mantém enquanto a Terra gira. O fenômeno inverso acontece no Pólo Sul.
Os paralelos e a delimitação das Zonas Climáticas do Globo. Fonte: arquivo pessoal do prof. Marcos Brandão.
Os Meridianos, a longitude e seus Fusos Horários
Meridianos são semi-círculos que combinados com o seu antimeridiano, ou meridiano oposto, dividem a Terra exatamente ao meio e que se encontram sempre em dois pontos iguais (os pólos Norte e Sul). Como os meridianos tem a mesma dimensão, foi escolhido, por convenção, o meridiano de Greenwich (0º) que divide a terra em dois hemisférios: Leste ou Oriental e Oeste ou Ocidental.
Os meridianos determinam a distância em graus entre um ponto qualquer situado sobre a superfície da Terra e o meridiano de Greenwich (coordenadas geográficas). Os meridianos determinam a longitude e esta possui uma variação de 0º a 180º, como abordado anteriormente na matéria de Fusos Horários.
Fonte: www.marcosbau.com - Grande Parceiro do Sigma!!! Vale a pena visitar seu blog!!!
Observe que todas as Regiões do planeta podem ser delimitadas pela combinação da Latitude com a Longitude.
Faça um resumo no seu caderno destacando o que você entendeu do texto e dos videos acima.
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