domingo, outubro 23, 2011

TEXTO PARA 6ª série ISAAC NEWTON!!! Centro-Oeste

Centro-Oeste

A região Centro-Oeste é formada estaticamente pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e também pelo Distrito Federal, que ocupa uma área total que corresponde a 19% do território brasileiro, que se encontra uma região com poucos habitantes que são em cerca de 12,3 milhões de acordo com dados do IBGE. O local foi descoberto nos séculos XVII e XVIII pelos bandeirantes que na época estavam à procura de pedras e metais preciosos. A partir do ano de 1960 a região Centro-Oeste estava sendo ocupada efetivamente com a inauguração da cidade de Brasília. Mediante o relevo da região, possui diversas altitudes no local, que são resultantes da ação de diversos fatores climáticos, que entre todas essas informações destacam-se extensos planaltos e depressões revestidas por florestas e cerrados, além das planícies interiores. Na região podemos considerar vários tipos de revelo importantes e amplamente conhecidos como: Os planaltos e chapadas dos Parecis, Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e serras Residuais do Alto Paraguai, Planaltos Residuais Sul-Amazônico, Depressão do Araguaia no Tocantins, Depressão Cuiabana, Depressão do Alto Paraguai Guaporé, Planície e Pantanal do Rio Guaporé, e a Planície do Rio Araguaia. Destacam-se na região três tipos de bacias mais importantes da região que são: a Bacia Amazônica, Bacia do Tocantins e a Bacia Platina. O fator do clima na região é muito importante que em compensação é considerada uma das regiões brasileiras que possui, entretanto o clima tropical tipicamente continentais ou semi-úmidos, que é resultada por duas estações bem definidas, como uma chuvosa e outra seca. Sendo, que os principais climas da região são o equatorial, o Tropical Continental, Tropical de Altitude, Sub-Tropical. Pela vegetação do Centro-Oeste, na sua maior parte é ocupada por cerrado. Isso se dá por causa da formação vegetal típica do clima tropical continental, como do solo e da ação do ser humano, que desde a chegada dos europeus ao Brasil, a vegetação original já vem sendo queimada. O cerrado é formado por arvores de pequeno porte, efetivamente de 2 a 3 metros de altura, com troncos de casca grossa, galhos retorcidos, folhas duras e raízes altamente profundas. Entre um dos fatores na região, destacam-se o Turismo Social e a Historia dos estados que compõem a região. Nesse caso, como as cidades mais populares do Goiás são o Goiás Velho e Pirenópolis, conhecidas por suas tradições e diversos lugares e pessoas do local. No século XVII, os Bandeirantes, pelas suas longas trajetórias, chegaram ao estado do Goiás. No mesmo século surgiram as primeiras fazendas de criação de gado bovino. No século XIX a região ainda não era muito povoada, mas, apenas no século XX que houve a ocupação efetiva de populações nesse espaço do País.

Dentre os fatores que causaram a ocupação da região foram: a exploração da erva-mate, o cultivo do café, que foi exportado e atualmente é para os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Dentre o mesmo estado). O impulso para o crescimento demográfico e econômico da região teve referencia do governo federal, sendo que o mesmo fez como parte a construção da cidade de Brasília, sendo os objetivos do governo na época, a designação para que fosse a capital do Brasil. Para o crescimento do Goiás na década de 1940, foram instaladas algumas colônias agrícolas denominada de Ceres e no Mato Grosso do Sul, o Dourados. Foi a partir daí, que a região começou a ser ocupada, que na época dependeu de vários fatores como: a construção da estrada de ferro que tinha a função de migrar produtos para a região Sudeste, e pelo fato de muitas outras plantações na região favorecendo o solo para o comercio. Dentre os fatores agropecuários da região, o Centro-Oeste ocupa quase um terço do rebanho bovino do Brasil. A agropecuária é uma atividade que é praticada a região desde o século XVII. Na região o gado é criado por duas formas: a intensiva e a extensiva. O principal mercado consumidor da região é o Sudeste. O extrativismo na região é muito destacado, sendo que ele é dividido por dois setores de extração: o vegetal e o mineral. No Centro-Oeste o extrativismo vegetal ainda é realizado com técnicas tradicionais, que resultam baixo rendimento. O produto mais expressado deles é a madeira, mas, destacam outros como: alimentos diversos, produtos farmacêuticos e borrachas ou fibras. O outro tipo de extração é o mineral. Entre eles os principais minérios são o do níquel, o amianto

Você poderá observar que, o Centro-Oeste passou por grandes transformações nas últimas décadas, especialmente depois da construção de Brasília em 1960.

Tentaremos mostrar da forma mais clara, que a criação de gado é a atividade mais importante. E que os produtos mais cultivados são soja e arroz, destinados à exportação, utilizando métodos modernos.

A exploração de minérios não é muito importante, com destaque apenas ao manganês e no Maciço de Urucum.

A vegetação é variável conforme as regiões de contatos a predominância é o cerrado onde se encontra o clima tropical, que pode ser encontrado na maior parte da região.

II - Desenvolvimento

2.1. - Divisão política e hidrografia

O Centro Oeste é a segunda macroregião brasileira em área territorial, possuindo 1604850 km2 (18,9% da área do país). É formada por 3 estados - Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - alem do Distrito Federal, onde se localiza Brasília a capital do país.

No Brasil, a bacia platina é subdividida em três bacias menores, a do rio Paraná, a do rio Paraguai, localizadas em sua maior parte no Centro-Oeste, e a do rio Uruguai.

O rio Paraguai, cujo as nascentes ficam no estado do Araporé, no estado de Mato Grosso, recebe águas de diversos afluentes, entre eles os rios Cuiabá, Taquarí e Miranda.

2.2. - Clima e vegetação

O clima dominante é do tipo tropical, com duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno ceco. As temperaturas são elevadas o ano todo.

Na porção setentrional da região, principalmente no norte e nordeste do estado de Mato Grosso, aparece o clima equatorial úmido, com temperaturas elevadas e chuvas intensas o ano todo, e na porção meridional no sul do estado de Mato Grosso do Sul, na área cortada no Trópico de Capricórnio verificamos a ocorrência do clima tropical de altitude com temperaturas mais baixas no inverno e chuvas concentradas no verão.

A vegetação dominante na região Cen­tro-Oeste é o cerrado, característico do clima tropical. Trata-se de urna formação arbustiva, ou seja, vegetação de pequeno porte, que se apresenta com o tronco e os galhos bastante retorcidos e recobertos por urna grossa cama­da de cortiça. Espalha-se por urna extensa área no interior do Centro-Oeste, inclusive alcan­çando terras de outras regiões brasileiras.

Além dessa formação arbustiva domi­nante, ainda encontramos áreas de floresta equatorial ao norte, matas galenas acompa­nhando alguns nos na porção oriental da região e formações de campos no extremo sul de Mato Grosso do Sul. Merece um destaque especial a vegetação da planície do pan­tanal Mato-grossense. Nessa planície, em função de suas condições naturais muito par­ticulares, aparecem associadas espécies ve­getais dos mais diversos tipos, ou seja, flo­restais, arbustivas e herbáceas, caracterizando a formação vegetal denominada comple­xo do Pantanal.

2.3. - Agropecuária

O Centro-Oeste manteve a sua atividade de produtora agropecuarista sempre voltada para o mercado interno para o abastecimento das áreas mais dinâmica do país. Nas ultimas décadas, no entanto, sua economia agropecuarista passou a se voltar também para os grandes mercados mundiais. Hoje o Cen­tro-Oeste é um grande fornecedor de produ­tos agropecuários, como grãos (soja e arroz) e carne, para as indústrias alimentícias do Cen­tro-Sul e, especialmente de soja, para o mer­cado externo.

A agricultura do Centro-Oeste vem au­mentando rapidamente sua participação no total da produção brasileira em função de di­versos fatores. O aumento da produtividade das áreas tradicionais que se modernizam com in­vestimentos em máquinas, equipamentos e re­cursos técnicos de fertilização e correção de solos é um deles. Outro fator é a incorporação de novos espaços que até bem pouco tempo ou eram dedicados a uma lavoura rudimentar de subsistência, ou eram áreas não aproveita­das economicamente, mas que agora, com as chegadas das frentes pioneiras, vão sendo in­tegrados a uma economia mais dinâmica.

Entre as principais áreas agrícolas, des­tacam-se Campo Grande e Dourados (Mato Grosso do Sul), centros produtores de soja e trigo. Em Goiás, sobressai a região denomi­nada "mato grosso de Goiás", ao sul de Goiânia, com a produção de soja, algodão e feijão, e o vale do Paranaíba, no Sudeste goiano, onde se tem algodão e arroz.

Com relação à pecuária, é importante dizer que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino brasileiro. Essa participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto de ordem natural, como o relevo de topografia plana e a vegetação aberta do cerrado, como de ordem político-­econômica abertura de estradas, formação de pastos e melhoria genética dos rebanhos.

O sistema de criação que predomina é o extensivo, tendo em vista que a região dispõe de grandes espaços e é, ao mesmo tem­po, um enorme vazio demográfico. O objeti­vo mais importante é a produção de carne para as indústrias frigoríficas do Centro-Sul. A prin­cipal área de criação está no pantanal Mato­-grossense, onde, além dos bovinos, também são criados bufalinos, com os mesmos objeti­vos econômicos e sob as mesmas condições de criação.

As dificuldades econômicas dos pe­cuaristas da região fizeram surgir uma nova atividade nas fazendas, o ecoturismo.

2.4. - Mineração e indústria

A origem geológica de grande parte do território do Centro-Oeste, datada do Pré-cambriano e do Paleozóico, permite que a região apresente grandes possibilidades de ocorrência de recursos minerais. A produção de minérios, no entanto, é ainda pouco signi­ficativa quando comparada à de outras regiões brasileiras, como o Norte e o Sudeste.

Entre as ocorrências registradas, mere­cem destaque as produções de ferro e manganês encontrados no maciço de Urucum, no interior do pantanal Mato-grossense.

A extração é feita pela Companhia Vale do Rio Doce, com a maior parte da produção direcionada para o mercado externo, repre­sentado pelos vizinhos Paraguai, Argentina e Uruguai. O escoamento para esses países se faz pelo porto de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e pela navegação fluvial no rio Para­guai, que é navegável cm toda a sua extensão.

Uma parte menor da produção está voltada para o mercado interno, sendo consumida na própria região, na pequena si­derurgia local, ou sendo transportada para as siderúrgicas do Sudeste, especialmente para a Cosipa, na Baixada Santista.

Entre as outras reservas minerais da região, destaca-se a de níquel, importante re­curso para a indústria do aço, que tem sua maior ocorrência na cidade de Niquelândia, ao Norte de Goiás. Essa reserva é responsável por 80% da produção brasileira do minério.

No extrativismo vegetal, sobressaem a extração de látex (borracha) e de madeiras cm geral, na porção setentrional da região, e de erva-mate e madeiras, na porção meridional.

O setor industrial é muito precário e se restringe às atividades ligadas à produção agroextrativa, como as indústrias de benefi­ciamento de arroz, pequenos frigoríficos indústrias de couro, além de algumas metalúr­gicas e madeireiras, que, no conjunto, absor­vem um pequeno contingente de mão-de-obra e se utilizam de equipamentos e recursos téc­nicos pouco avançados. Nessas condições, é pouco significativa a participação da produção industrial regional.

2.5. - Brasília

A história da criação de Brasília data do período colonial. Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal já acredita­va na necessidade de se localizar a sede da colônia no interior. Os participantes da Incon­fidência Mineira, na segunda metade do século XVIII, também pretendiam a interio­rização da capital, que deveria ser São João Del Rei (Minas Gerais).

Em 1 822, um deputado de Lisboa propôs que "no centro do Brasil, entre as nascen­tes dos confluentes do Paraguai e do Amazo­nas, funde-se a capital deste reino, com a de­nominação Brasília". No mesmo ano, Ritter Von Schaeffer, alemão radicado no Brasil, pro­pôs que Brasília fosse construída na latitude 15º S e longitude 48º W. A localização da ci­dade é na latitude 15º47'27" S e longitude 47º52'55" W.

Em 15 de março de 1956, Juscelino Kubitschek assinou a "Mensagem de Aná­polis", criando a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e oficializando o nome de Brasília para a capital a ser cons­truída. Em setembro desse mesmo ano, o ar­quiteto Oscar Niemeyer foi convidado para dirigir a construção e, em março de 1957, presidiu o júri que, por unanimidade, esco­lheu o projeto urbanístico de Lúcio Costa, ou seja, o plano-piloto.

Desde sua inauguração, em21 de abril de 1960, a capital federal assistiu a uma re­núncia, uma deposição, urna ditadura militar que durou mais de 20 anos, uma campanha malsucedida por eleições diretas, além de elei­ção indireta de um presidente civil que não tomou posse, sendo substituído pelo seu vice, e uma eleição livre e democrática de um pre­sidente que sofreu impeachment por corrup­ção. Por tudo isso, Brasília é a capital das es­peranças. Sua divisa, Venturis ventis, signifi­ca "aos ventos que hão de vir", em latim.

III - Conclusão

Conclui-se que, devido as condições naturais as atividades agropecuárias sempre foram as mais importantes, mas nos últimos anos ela vem se destacando no mercado interno e externo.

As atividades industriais são voltadas apenas para práticas agropecuárias. E a mineração é praticada com pouco destaque ao ferro e ao manganês.

Observou-se também que o clima predominante da região Centro-Oeste é o tropical onde aparecem os cerrados, porém, nas zonas de contato com outras regiões há grandes variações. Encontramos também, grande riqueza no complexo do pantanal mato-grossense.

2 comentários:

abner disse...

vlw professor não fica chateado c eu tirar nota baixa na sua prova não ta? mesmo assim eu só preciso de 1,89 pra passa na sua matéria VLW PROFESSOR ajudou muito esse texto!abraços Abner 6 serie vespertino!XD

Flávio Bueno disse...

Abração Grande Abner... vc como um excelente aluno detonará na prova de amanhã.... boa sorte!!!