terça-feira, setembro 10, 2013

Exercícios Resolvidos - 8º ANO

CAPÍTULO 13
As raízes do subdesenvolvimento africano (Página 124)

Questões de compreensão
1. No século XX, as principais potências europeias apropriaram-se das riquezas de suas colônias. Assim, a partir do século XVI, os portugueses passaram a substituir mão de obra indígena na América pela de escravos africanos. Já no século XIX, os europeus passaram a explorar os recursos naturais no continente. Desse modo, promoveram uma maior ocupação e divisão dos territórios na África.

2. A Revolução Industrial que se desenvolvia na Europa passou a exigir cada vez mais matérias-primas, como  ferro, cobre, chumbo, algodão e borracha, recursos que passaram a ser intensamente explorados no continente africano.

3. A introdução das plantations na África provocou uma desarticulação no sistema de produção que estava  instalado no continente. Os povos que se dedicavam ao pastoreio ou à caça e à coleta de frutos para se alimentar passaram a ser empregados nas lavouras destinadas à produção de gêneros para o mercado externo, o que levou a uma drástica redução das lavouras de alimentos.

4. Os europeus impuseram sua cultura; obrigando os povos nativos a usar roupas e a mudar seus hábitos alimentares, visto que estes passaram a plantar produtos que não faziam parte de suas dietas tradicionais. Nas escolas implantadas pelos europeus, ensinava-se a língua do colonizador.

5. No colonialismo, os colonizadores exploraram o continente africano a fim de suprir suas necessidades de matérias-primas. No neocolonialismo, as nações africanas ainda dependem das relações comerciais com suas antigas metrópoles.

6. Não.Apesar de terem conquistado a independência política, os países africanos ainda mantêm uma economia  voltada ao abastecimento do mercado externo. Esses países ainda dependem das relações comerciais que  mantêm com os países europeus, para os quais continuam a fornecer matérias-primas vegetais e minerais, e  dos quais importam tecnologia e produtos industrializados.

Análise de mapas
1. O mapa A mostra a divisão dos grupos étnicos na África. O mapa B mostra a divisão política atual no continente africano.

2. Não. A partilha da África entre os países da Europa acabou desestruturando violentamente a organização política, econômica e cultural da maioria dos povos africanos, os quais, havia séculos, mantinham modos de vida muito particulares. O estabelecimento de fronteiras territoriais sem levar em conta limites territoriais  que já existiam entre os grupos étnicos e a introdução de atividades agrícolas (plantations) e de mineração  geraram grandes conflitos e problemas sociais naquele continente.

 3. Pode-se dizer que grande parte dos conflitos étnicos deve-se à reorganização do espaço africano pelos colonizadores europeus, que se caracterizou, especialmente, pela exploração e pelo desrespeito às necessidades dos povos que habitavam o continente antes da colonização.


CAPÍTULO 14
A apropriação do espaço geográfico na África (Página 134)

Questões de compreensão
1. Muitas áreas de clima árido, no deserto do Saara, sobretudo no Egito e na Líbia, são utilizadas para a atividade agrícola, o que se tornou possível mediante a aplicação de recursos avançados de irrigação e de adubação  do solo.

2.  Os oásis, verdadeiras ilhas úmidas existentes nos desertos, são muito aproveitados pelos povos que vivem  nessas áreas, pois permitem o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Neles, são cultivados gêneros como frutas e hortaliças e são realizadas pequenas criações de animais. Por isso, os oásis são tão importantes para os povos que vivem no deserto.

3.  Na África Islâmica, a agropecuária é bastante influenciada pelas características naturais da região, sobretudo  pela existência do deserto do Saara. De maneira geral, as atividades agropecuárias na África Islâmica destinam-se, em grande parte, à subsistência. Já na África Subsaariana, há predomínio das monoculturas comerciais, cuja produção destina-se à exportação.

4.  A variedade de climas que atuam na África do Sul possibilita a grande diversificação da produção agrícola, com o  cultivo de lavouras típicas de clima subtropical, como o vinho e a oliveira; do clima temperado, como o trigo e o  centeio; e do clima tropical, como o café, a cana-de-açúcar e o milho.

5.  Na África Subsaariana, convivem, lado a lado, uma agricultura monocultora comercial, desenvolvida em grandes  propriedades rurais, e uma agricultura de subsistência, realizada por comunidades que exploram a terra de  forma coletiva.As principais implicações dessa estrutura fundiária desigual são os conflitos entre a população  nativa e os fazendeiros, em decorrência das disparidades na produção agropecuária e no uso da terra.

6.  A "exploração" do território africano ocorreu tanto com os colonizadores europeus, no passado, como com  as companhias mineradoras de origem norte-americana, europeia e japonesa, que hoje atuam na África. Eles  foram atraídos pela abundância de jazidas minerais existentes no continente, como as reservas de ferro,  cobre, ouro, diamante e petróleo.

7. O desenvolvimento de culturas de subsistência e do pastoreio tem intensificado o desmatamento, principal-  mente na região do Sahel, Com os solos desprotegidos, os processos erosivos intensificam-se, causando a  desertificação de muitas áreas. Esse fenômeno também vem se agravando por causa da construção excessiva  de poços artesianos, que estão exaurindo rapidamente os lençóis subterrâneos. Sem água ou solo para plantar; as famílias acabam abandonando as aldeias e migram para as grandes cidades da região ou para outras áreas  de estepes.

8.  A fome na África está ligada a um conjunto de fatores que leva sua população a apresentar quadros alarmantes  de subalimentação. Esse flagelo deve-se tanto à expansão das monoculturas de exportação, o que provoca  a diminuição na oferta de alimentos, quanto à utilização de solos pouco férteis e suscetíveis aos processos  erosivos, como aqueles encontrados nas áreas de florestas e savanas. Os conflitos naquele continente também contribuíram para o agravamento do problema, já que muitas guerrilhas destroem lavouras e matam rebanhos na tentativa de fragilizar o inimigo.
Análise de dados e relatório
Quadro I - savana; quadro II - floresta tropical e equatorial; quadro III - desertos.

 CAPÍTULO 15
Indústria, urbanização e movimentos populacionais na África (Página 142)

   Questões de compreensão
1. A África do Sul é um país de industrialização tardia, como o Brasil, o México e a Argentina. Sua produção industrial é expressiva e diversificada, com destaque para os setores automobilístico, siderúrgico, químico e alimentício.

 2.  Dois fatores principais explicam o reduzido desenvolvimento da atividade industrial na África: a existência  de um mercado consumidor bastante restrito, já que a maioria da população vive em estado de pobreza, e  a falta de interesse dos empresários locais e das multinacionais em investir na implantação de indústrias. As empresas multinacionais remetem os lucros obtidos para seus países de origem, não investindo na estrutura  industrial dos países africanos; além disso, pagam baixos salários aos trabalhadores locais.

3. Muitos dos recursos que os países da África recebem como ajuda externa acabam sendo desviados para fins militares, como compra de armamentos, ou pela corrupção, que enriquece políticos, reis e presidentes.

4.  A intensificação do processo de urbanização na África, nas últimas décadas, está ligada aos intensos fluxos  de migrantes rurais, que têm deixado o campo em razão, principalmente, do empobrecimento dos solos, do  avanço das monoculturas sobre as áreas comunais e dos conflitos étnico-tribais, Sem os postos de trabalho  e a infraestrutura necessários para acolher os migrantes, as favelas proliferam nos grandes centros urbanos  da África.

 5. O norte da África, por ser uma região dominada pelo clima desértico, apresenta um povoamento bem inferior  ao do restante do continente. Com isso, as atividades econômicas desenvolvidas nesse espaço também são bastante limitadas, pois a atividade agrícola é pouco desenvolvida e a rede de transportes é muito incipiente.  Portanto, a organização do espaço geográfico daquela região está diretamente relacionada às suas características naturais.

6. Muitos africanos, nas últimas décadas, emigraram, sobretudo para a Europa, em busca de asilo político, trabalho e melhores condições de vida. A maioria deles, no entanto, vive na clandestinidade, trabalhando em subempregos e sofrendo uma forte discriminação por parte dos europeus. As migrações acabam levando os países africanos a perder um contingente populacional que poderia estar trabalhando e gerando riquezas em seus países de origem.

7. Verifique as relações estabeleci das pelos alunos entre os aspectos citados.
Construção e análise de gráfico















As informações descritas nos quadros referem-se aos seguintes períodos da evolução demográfica da África:  1920-1969 (quadro A); 1850-1920 (quadro B); 1969-2008 (quadro C); 1650-1850 (quadro D). 

3 comentários:

Anônimo disse...

horrivel, nao entendi nadaaaa

Anônimo disse...

Que merda

Anônimo disse...

não foi nada explicativo