quinta-feira, maio 31, 2012
segunda-feira, maio 28, 2012
domingo, maio 27, 2012
quinta-feira, maio 17, 2012
6º Ano - Rede Isaac Newton - Correção dos exercícios - CAPÍTULO 4.
Boa noite meninos!!!
Na aula de terça-feira. Pedi para que vocês realizassem os exercícios da página 75.
Pois bem, segue abaixo a correção dos mesmos!!!
1)
QUESTÃO A -
A) ÁREA 1 - INDÍGENA
B) ÁREA 2 - ESQUIMÓ
C) ÁREA 3 - MERCADOR DE CAMÊLOS
D) ÁREA 4 - CRIANÇAS NA PRAIA
E) ÁREA 5 - PASTOR NÔMADE
F) ÁREA 6 - CRIANÇAS DA CIDADE BRINCANDO NA NEVE
G) ÁREA 7 - VILAREJO ALPINO
QUESTÃO B -
2 - De forma geral, os seres humanos buscam viver onde as condições lhes são mais favoráveis. Nesse aspecto, as regiões temperadas, onde os climas não são tão frios quanto nos polos, nem tão quentes e úmidos quanto nas regiões equatoriais ou tão secos como nos desertos, são as áreas que mais concentram população sedentária ao longo da história da humanidade. Entretanto, como os seres humanos estão sempre buscando algo novo, alguns - a minoria - acabaram se fixando em áreas consideradas inóspitas e se adaptaram a essas áreas.
Qualquer dúvida, postem as suas dúvidas ae nos comentários do blog ou me procurem...
Na aula de terça-feira. Pedi para que vocês realizassem os exercícios da página 75.
Pois bem, segue abaixo a correção dos mesmos!!!
1)
QUESTÃO A -
A) ÁREA 1 - INDÍGENA
B) ÁREA 2 - ESQUIMÓ
C) ÁREA 3 - MERCADOR DE CAMÊLOS
D) ÁREA 4 - CRIANÇAS NA PRAIA
E) ÁREA 5 - PASTOR NÔMADE
F) ÁREA 6 - CRIANÇAS DA CIDADE BRINCANDO NA NEVE
G) ÁREA 7 - VILAREJO ALPINO
QUESTÃO B -
RESPOSTA PESSOAL - Caro aluno, peço-lhes que façam com veracidade uma associação entre imagem e mapa. É importante salientar a importância da latitude sobre os aspectos naturais e, por consequência, como tais questões afetam no dia-a-dia e nos costumes da população.
2 - De forma geral, os seres humanos buscam viver onde as condições lhes são mais favoráveis. Nesse aspecto, as regiões temperadas, onde os climas não são tão frios quanto nos polos, nem tão quentes e úmidos quanto nas regiões equatoriais ou tão secos como nos desertos, são as áreas que mais concentram população sedentária ao longo da história da humanidade. Entretanto, como os seres humanos estão sempre buscando algo novo, alguns - a minoria - acabaram se fixando em áreas consideradas inóspitas e se adaptaram a essas áreas.
Qualquer dúvida, postem as suas dúvidas ae nos comentários do blog ou me procurem...
Estarei a disposição...
quarta-feira, maio 16, 2012
3º ANO - REDE ISAAC NEWTON - Contextualizar é a palavra-chave na prova de geografia
Por: Glória Tupinambás - Estado de Minas
Hoje, o tema é geografia e os grandes acontecimentos que mudaram os
rumos da conjuntura política mundial. Para fazer essa viagem e abrir de
vez as portas das universidades, é preciso ter os olhos voltados para o
globo terrestre: “Os candidatos à aprovação no vestibular têm de ficar
atentos ao que se passa no mundo.
É necessário conhecer os conflitos entre países e as atualidades sempre noticiadas pela mídia. Mas o grande desafio não é apenas saber sobre os fatos, e sim ter a capacidade de relacioná-los. Temos um programa de estudo imenso que será cobrado em pouquíssimas questões, então há uma tendência de não analisar os episódios de maneira isolada. O melhor caminho é contextualizar”, garante o professor Silvânio Fortini, com quase 20 anos de experiência em salas de aula do 3º ano do nível médio.
No vestibular mais concorrido de Minas, o da UFMG, os conhecimentos de geografia serão cobrados, de todos os candidatos, em oito questões de múltipla escolha na primeira etapa das provas. Já na segunda fase, o tema será exigido dos alunos que disputam vaga em 16 dos 65 cursos oferecidos pela instituição. “A comissão que elabora os testes fica atenta a todos os fatos e essas atualidades devem ser um alerta para os estudantes. A prova procura ser contextualizada, então tudo o que ocorre no ano é importante e todas as notícias podem ser cobradas”, afirma a coordenadora-geral da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Lúcia Silva Resende.
Entre os fatos históricos, o destaque são os 60 anos da criação do Estado de Israel. “A questão palestina, sempre atual, é quase certa no vestibular, até porque ela foi pouco explorada nas edições mais recentes da UFMG”, alerta Fortini. E, quando o assunto são os episódios mais recentes, os mais fortes candidatos à prova são a invasão da Geórgia pelas tropas russas, os conflitos entre China e Tibete, a descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, o avanço de áreas agrícolas destinadas aos biocombustíveis, o crescimento da economia chinesa, as eleições e as tensões políticas na América Latina envolvendo os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia. “Acho pouco provável que a atual crise financeira dos EUA seja cobrada, por exemplo. A prova já está pronta e os alunos devem ficar mais antenados com o que foi notícia no primeiro semestre deste ano”, acrescenta o professor.
Dedicação
Se é impossível adivinhar o tema das questões da prova, alunos e educadores são unânimes em afirmar que, para a aprovação no vestibular, é preciso mais que intensa dedicação a livros, cadernos e apostilas.
“É
fundamental ter uma ampla visão de mundo. Por isso, passamos várias
horas na biblioteca lendo jornais e revistas, fazemos pesquisa pela
internet e procuramos resumos que apresentem um contexto histórico dos
fatos. A prova tem muitas pegadinhas e acho que é necessário entender o
episódio como um todo”, conta o candidato a uma vaga de direito na UFMG
Leonardo Avendanha, de 18 anos, que sempre estuda com o colega Filipe
Castano, de 17.
As amigas Alice Colares, de 17, e Déborah de Morais, de 18, que concorrerão em letras e comunicação social, respectivamente, também criaram uma dinâmica de estudo para ir além do conhecimento obtido em sala de aula. Desde o início do ano, elas aproveitam os momentos de descanso e lazer para ir ao cinema e assistir a documentários na televisão sobre os possíveis temas do vestibular. “Quando começamos a estudar, percebemos que a matéria é mais difícil que imaginávamos. Temos que entender a história dos fatos e as implicações dele no presente e no futuro. Estudar com o globo ou o mapa-múndi por perto também ajuda a fixar a localização dos países e regiões e facilita o entendimento”, diz Déborah.
É necessário conhecer os conflitos entre países e as atualidades sempre noticiadas pela mídia. Mas o grande desafio não é apenas saber sobre os fatos, e sim ter a capacidade de relacioná-los. Temos um programa de estudo imenso que será cobrado em pouquíssimas questões, então há uma tendência de não analisar os episódios de maneira isolada. O melhor caminho é contextualizar”, garante o professor Silvânio Fortini, com quase 20 anos de experiência em salas de aula do 3º ano do nível médio.
No vestibular mais concorrido de Minas, o da UFMG, os conhecimentos de geografia serão cobrados, de todos os candidatos, em oito questões de múltipla escolha na primeira etapa das provas. Já na segunda fase, o tema será exigido dos alunos que disputam vaga em 16 dos 65 cursos oferecidos pela instituição. “A comissão que elabora os testes fica atenta a todos os fatos e essas atualidades devem ser um alerta para os estudantes. A prova procura ser contextualizada, então tudo o que ocorre no ano é importante e todas as notícias podem ser cobradas”, afirma a coordenadora-geral da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), Vera Lúcia Silva Resende.
Entre os fatos históricos, o destaque são os 60 anos da criação do Estado de Israel. “A questão palestina, sempre atual, é quase certa no vestibular, até porque ela foi pouco explorada nas edições mais recentes da UFMG”, alerta Fortini. E, quando o assunto são os episódios mais recentes, os mais fortes candidatos à prova são a invasão da Geórgia pelas tropas russas, os conflitos entre China e Tibete, a descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, o avanço de áreas agrícolas destinadas aos biocombustíveis, o crescimento da economia chinesa, as eleições e as tensões políticas na América Latina envolvendo os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Evo Morales, da Bolívia. “Acho pouco provável que a atual crise financeira dos EUA seja cobrada, por exemplo. A prova já está pronta e os alunos devem ficar mais antenados com o que foi notícia no primeiro semestre deste ano”, acrescenta o professor.
Dedicação
Se é impossível adivinhar o tema das questões da prova, alunos e educadores são unânimes em afirmar que, para a aprovação no vestibular, é preciso mais que intensa dedicação a livros, cadernos e apostilas.
As amigas Alice Colares, de 17, e Déborah de Morais, de 18, que concorrerão em letras e comunicação social, respectivamente, também criaram uma dinâmica de estudo para ir além do conhecimento obtido em sala de aula. Desde o início do ano, elas aproveitam os momentos de descanso e lazer para ir ao cinema e assistir a documentários na televisão sobre os possíveis temas do vestibular. “Quando começamos a estudar, percebemos que a matéria é mais difícil que imaginávamos. Temos que entender a história dos fatos e as implicações dele no presente e no futuro. Estudar com o globo ou o mapa-múndi por perto também ajuda a fixar a localização dos países e regiões e facilita o entendimento”, diz Déborah.
3º ANO - REDE ISAAC NEWTON - FRONTEIRAS BRASILEIRAS
Boa Noite Galera!!!
Segue abaixo um texto sobre a formação do território brasileiro!!!
Conceitos importantes para discussão e vídeos bacanas para aprofundamento do tema!!!
Construção do Território nacional
Formas são atributos produtivos do espaço como possibilidades de realização e de limitação. Elas adquirem novos conteúdos e funções, como também podem ser redistribuídas a cada momento histórico ao sabor do movimento da sociedade. (Santos, M. Espaço e sociedade. Ed. vozes, Petrópoles, 1982.)
Conceito de Território:
“Por território entende-se
geralmente a extensão apropriada e
usada. Mas o
sentido da palavra territorialidade como
sinônimo de pertencer
aquilo que nos pertence...esse sentimento
de exclusividade limite ultrapassa a
raça humana e
prescinde a existência
do estado. Assim, essa
idéia de territorialidade se
estende aos próprios animais,
como sinônimo de
área de vivência e
reprodução. Mas a
territorialidade humana pressupõe também
a preocupação com
o destino, a construção
do futuro, o que, entre
os seres vivos
é privilégio do homem".
(Santos, M. S. Silveira, M.L. 2003.Território e sociedade no
inicio do século XXI Ed. Record, Rio de Janeiro.)
O
território brasileiro, sua vasta dimensão e suas riquezas minerais são
sempre tratados como sinais da potencialidade da riqueza nacional, ainda
em grande parte inexplorada. Esta conformação territorial que hoje
conhecemos foi uma lenta, longa e difícil construção, tecida durante
cinco séculos de história.
Tratado de Tordesilhas e Tratado de Madri
Ciclo Econômico do Pau- Brasil (1500 – 1532)
• Extração vegetal nas áreas litorâneas.
• Capitanias
hereditárias.
• Descentralização do
poder.
Vice - Reino do Brasil
POVOAMENTO E EXPANSÃO TERRITORIAL
A formação territorial do Brasil durou
vário séculos, assim resultando de um processo históricos em que o
elemento fundamental foi o fato de o Brasil ter sido colônia de Portugal
até o início da terceira década do século XIX.
A concentração populacional na área
litorânea vem desde a época colonial e liga-se por meio da
dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo. Comparando o território atual com a área de colonização portuguesa no século XVI, delimitado pelo Tratado de Tordesilhas , percebe-se que aquela área praticamente triplicou.
A COLONIZAÇÃO E SEUS TRAÇOS
A colonização do continente americano, a partir do século XVI, foi
uma importante etapa na expansão comercial européia e no
desenvolvimento capitalista. Essa expansão comercial iniciou no século
XI, marcada pelo renascimento do comércio e pelo crescimento urbano. Foi
uma etapa fundamental na transição do feudalismo para o capitalismo.
Nos séculos XV e XVI, a expansão
comercial européia e o intenso crescimento das cidades e da população
estimularam a busca de novos produtos para a atividade comercial. Foi
essa a principal motivação da expansão marítimo comercial da Europa e da
colonização do continente americano.
O traço marcante da colonização de
todo o continente americano- e , por extensão , do Brasil -, com exceção
apenas de partes da América foi a dependência em relação às
poles, nações européias . Isso acarretou algumas marcas na economia e na
sociedade brasileiras que , em alguns casos , permanecem até hoje com:
-
povoamento mais intenso na fachada atlântica (onde se localizam os portos);
-
utilização dos melhores solos para a produção de gêneros de exportação e não de alimentos para a população;
-
formação de uma sociedade constituída principalmente prol de uma minoria de altíssima renda (que matém ligações econômicas com o exterior) e uma maioria com baixa renda, que serve como força de trabalho barata;
-
dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo.
O POVOAMENTO NO SÉCULO XVI
Durante todo o século XVI, a ocupação
portuguesa no Brasil colônia teve caráter periférico,litorâneo. As
poucas cidades e vilas do período ,assim como todas as áreas agrícolas,
estão nas proximidades do oceano Atlântico, a via de comunicação com a
metrópole.
A extensão territorial da colônia era delimitada palo Tratado de Todesilhas,
que acabou ficando apenas no papel, pois nos séculos XVII e XVIII os
portugueses aventuraram-se além de seus limites e foram necessários
novos acordos e tratados, como o Tratado de Madri e o Tratado de santo Ildefonso, além de outros, que expandiram os domínios portugueses em detrimento dos espanhóis.
Durante a União Ibérica, período em que
Portugal ficou sob o domínio da Espanha, as aréas coloniais
pertencentes a esses dois Estados acabaram se confundindo. Além disso,
enquanto os espanhóis tiveram mais sorte, pois desde logo descobriram
metais preciosos como ouro e prata, os portugueses começaram com a
plantação de cana-de-açucar, após um curto período de exploração do
pau-brasil, embora sempre alcalentassem a idéia de também encontrarem os
cobiçados metais, o que os levou a se aventurarem além dos limites do Tratado de Tordesilhas.
FONTE:-Brasil Sociedade & Espaço
-História Sociedade & Cidadania
Disputas Fronteiriças
Divisão Regional - Década de 50
Vídeo de Apoio!!!
Formação do Povo Brasileiro
A primeira parte deste documentário traz uma abordagem muito interessante sobre o tema...
Esse tem caráter positivista, mas traz algumas ilustrações interessantes... Preparem-se...
Qualquer Dúvida estarei online... Abraços!!!
Marcadores:
3º Ano,
Formação do Território Brasileiro
domingo, maio 13, 2012
7º ANO - REDE ISAAC NEWTON - GEOECONOMIA BRASILEIRA
Bom Dia Meninos!!!
Segue dois textos para leitura!!!
Um deles está disponível no link abaixo...
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/economia/4.pdf
É um texto para aprofundamento e conhecimento sobre a evolução histórica da economia brasileira.
Abaixo segue um texto complementar para análise.
Abaixo segue um pequeno vídeo explicativo sobre a evolução da economia brasileiro dos tempos coloniais até os dias atuais.
Segue dois textos para leitura!!!
Um deles está disponível no link abaixo...
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/economia/4.pdf
É um texto para aprofundamento e conhecimento sobre a evolução histórica da economia brasileira.
Abaixo segue um texto complementar para análise.
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
É somente a partir do século XIX que se pode falar em industrialização no Brasil. Até então, essa atividade era muito restrita.A industrialização no Brasil |
A análise do processo de desenvolvimento econômico do
Brasil nos mostra que, por cerca de quase quatro séculos, a economia
esteve sob o jugo do poder agrário, com produção voltada para a
exportação. Por todo o período colonial, a base econômica esteve
assentada na exploração agrícola ou na exploração mineral com uso de
mão-de-obra escrava. Esse modelo atendia aos interesses da metrópole
portuguesa, para onde era remetida a maior parte dos lucros obtidos.
As relações entre Portugal e sua colônia na América davam-se por meio
do Pacto Colonial, e por isso o desenvolvimento de qualquer outra
atividade que pudesse prejudicar os interesses econômicos da metrópole
era proibido. As restrições à implantação de indústrias no Brasil só
foram revogadas com a chegada da Família Real Portuguesa em 1808, mas a
concorrência dos produtos ingleses impedia o desenvolvimento do setor
industrial. No período seguinte, quando o Brasil já constituía um
Império, e durante os primeiros anos da República, a economia agrária
permaneceu centralizando o poder, mudando apenas o produto: na maior
parte do tempo o café, durante um curto período o cacau, e a borracha
durante alguns anos.
É somente a partir do século XIX que se pode falar em
industrialização no Brasil. Até então, a atividade industrial no país se
resumiu à instalação de algumas pequenas fábricas, a maioria
dedicando-se à produção de tecidos grosseiros, calçados, utensílios
domésticos, equipamentos agrícolas simples, entre outros. Os resultados
dessas poucas fábricas foram incipientes, especialmente se comparados
aos da agricultura.
O primeiro surto industrial no Brasil ocorreu a partir de 1844, com a
Tarifa Alves Branco, que elevou os impostos sobre os produtos
importados, encarecendo-os. A ocorrência de conflitos internacionais -
como a Guerra de Secessão nos Estados Unidos, entre 1861 e 1865, e a
Primeira Guerra Mundial, na Europa, já no século XX, entre 1914 e 1918 –
contribuiu para o desenvolvimento da indústria nacional, pois afetou a
produção de bens que o país importava, favorecendo a fabricação de
produtos nacionais.
A década de 1930 foi considerada um marco no processo de
industrialização brasileiro, pois as transformações que se verificaram
naquele momento representaram um forte estímulo ao desenvolvimento
industrial. Em decorrência da chamada Revolução de 1930, o eixo do poder
político e econômico deixava de ser a elite agroexportadora, criando
condições para o desenvolvimento industrial brasileiro.
Associadas a essa mudança política, as dificuldades econômicas
deflagradas pela queda da exportação de café decorrente da crise
econômica mundial (queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929)
contribuíram para que se acentuasse o êxodo rural. Em conseqüência,
houve uma grande concentração de mão-de-obra e formação de um mercado
consumidor potencial nos grandes centros urbanos.
Com o rápido crescimento da população urbana, especialmente nas
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e a presença de uma
infraestrutura herdada do ciclo do café (capitais acumulados,
transportes, energia elétrica etc.), houve uma acelerada expansão
industrial, quase sempre dedicada à produção de bens de consumo não
duráveis, como alimentos, vestuário e calçados.
JK, em inauguração de montadora |
A era Vargas e a era Kubitschek
Dois governantes tiveram grande importância no processo de
consolidação da industrialização brasileira: Getúlio Vargas e Juscelino
Kubitschek.
A partir de 1940, o Estado assume um papel de grande importância para
o desenvolvimento industrial do país, investindo grandes somas na
implantação das indústrias de bens de produção, bem como no
desenvolvimento dos setores de energia e transportes, a fim de criar
condições para o rápido desenvolvimento industrial do país. Essa etapa
da industrialização brasileira apoiou-se na substituição de importações,
ou seja, produzir, no Brasil, os produtos até então importados.
As dificuldades causadas pela 2ª Guerra Mundial (1939-1945) ao
comércio mundial favorecem essa estratégia de substituição de
importações. Getúlio Vargas foi responsável pela infraestrutura
necessária para a instalação de indústrias no país no período de seu
primeiro governo (1930-45). Entre suas realizações estão a mineradora
Companhia Vale do Rio Doce em Minas Gerais, em 1942. Em 1943, é fundada
no Rio de Janeiro a Fábrica Nacional de Motores. Em 1945, a Companhia
Hidrelétrica de São Francisco. Em 1946, começa a operar o primeiro
alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no
estado do Rio de Janeiro que teve seu início em 1941.
Em seu segundo mandato (1950-54), foi criado o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico (BNDE), em 1952 e, no ano seguinte, foi
instituída a Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A). Vargas teve um governo
preocupado em proteger a produção nacional, visto que implementou-se
uma política nacionalista.
O nacionalismo da era Vargas é substituído pelo desenvolvimentismo
dos anos JK (governo Juscelino Kubitschek , de 1956 a 1961),
representado pelo Plano de Metas, a ser cumprida em cinco anos, que
privilegiou as obras para a geração de energia, os incentivos fiscais,
os transportes e principalmente a construção de rodovias, que facilitou a
instalação de montadoras estrangeiras de veículos em nosso país. Nessa
época, além das montadoras, vieram indústrias de aparelhos
eletroeletrônicos e de alimentos.
Os investimentos externos estimulam a diversificação da economia
nacional, aumentando a produção nacional de insumos, máquinas e
equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de
fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval.
No conjunto, a produção industrial cresceu 80% nos cinco anos do
governo Juscelino. Como se vê, foi intenso o crescimento econômico
verificado nesse período. No início dos anos 60, o setor industrial
supera a média dos demais setores da economia brasileira.
Mapa da industrialização brasileira e sua concentração no Centro-Sul do país |
“Milagre econômico”
Em 1964, com a instalação do governo militar, desenvolve-se uma
política de fortes incentivos fiscais e crédito público, especialmente
para as indústrias de bens de capital (máquinas, motores e
equipamentos), e adotam-se medidas antidemocráticas de esvaziamento das
organizações político-partidárias e sindicais. Em conseqüência, o
capital estrangeiro se dirige com rapidez para o país e acelera-se a
industrialização em nosso território.
O desenvolvimento acelera-se e diversifica-se no período do chamado
“milagre econômico” (1967-1973), quando atingimos a 8ª posição mundial
em relação ao PIB e o 1º lugar entre as nações subdesenvolvidas
industrializadas ou periféricas. O Brasil recebeu vultosos empréstimos
internacionais e sua produção industrial foi muito grande. Em 1973, a
economia apresentou resultados excepcionais: o Produto Interno Bruto
(PIB) cresce 14%, e o setor industrial, 15,8%.
No entanto, como consequência dos empréstimos, a dívida aumentou
muito nesse período, agravando as desigualdades sociais, pois a riqueza,
que deveria ser aplicada em melhores condições de saúde e educação, foi
desviada para o pagamento de compromissos assumidos com organismos
internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.
Com a crise do petróleo e a alta internacional nos juros desaceleram a
expansão industrial. Inicia-se uma crise que leva o país, na década de
80, ao desequilíbrio do balanço de pagamentos e ao descontrole da
inflação. O Brasil mergulha numa longa recessão que praticamente
bloqueia a industrialização. No início dos anos 90, a produção
industrial é praticamente a mesma de dez anos passados, foi a chamada
“década perdida”.
O tripé industrial brasileiro
O período pós-1964 foi caracterizado por uma relação de interesses
mútuos entre os três níveis de capitais aplicados no processo
industrial, formando aquilo que se tornou conhecido como o tripé da
indústria no Brasil, agrupando em um mesmo cenário capital estatal, o
capital transnacional e o grande capital nacional.
Ao capital estatal competia o investimento no setor de base -
siderúrgicas, petroquímicas, refinarias, hidrelétricas etc. - a fim de
oferecer às indústrias de bens de consumo as matérias-primas e os
insumos necessários ao seu funcionamento. Nesse período, verificou-se no
país um rápido aumento rápido na quantidade das empresas estatais,
sobretudo daquelas voltadas para os setores citados;
Ao
capital transnacional competia a produção considerada moderna e mais
avançada tecnologicamente, dedicada ao setor de bens de consumo durável,
a exemplo dos automóveis, dos eletrodomésticos e, especialmente, dos
eletroeletrônicos. Tal característica produtiva favoreceu o aumento do
endividamento externo do Brasil, entre outras razões, pelas remessas de
elevadas quantias (na forma de pagamento de royalties) pelo uso de
tecnologia importada;
Ao capital nacional competia
participar do processo fornecendo peças acessórias e insumos em geral,
tanto para as empresas estatais como para as transnacionais, mas
fundamentalmente naqueles segmentos em que não havia interesse das
empresas estrangeiras.
Fatores e localização industrial brasileira
Com o objetivo de reduzir os custos e aumentar a produtividade, as
indústrias decidem sua instalação segundo alguns fatores: concentração
de mão-de-obra, proximidade das fontes de matérias-primas, do mercado
consumidor e das fontes de energia, sistema de transportes acessível e
eficiente.
No Brasil, a distribuição regional das indústrias é reflexo das
desigualdades sociais e econômicas que marcam a realidade nacional.
Observamos assim, uma forte concentração industrial na Região Sudeste,
onde se localiza o principal centro industrial do país, o estado de São
Paulo. A Região Sudeste tornou-se a mais industrializada por uma série
de fatores:
Atividade agro-exportadora de café, que favoreceu a acumulação de capitais;
Expansão de um grande mercado consumidor interno, especialmente na própria cidade de São Paulo;
Desenvolvimento de uma importante rede de transportes, sobretudo ferroviária;
Concentração da mão-de-obra para o trabalho industrial, especialmente a de imigrantes europeus;
Presença de recursos naturais aproveitáveis economicamente, como as jazidas de minérios de Minas Gerais;
Potencial hidroelétrico da Bacia do Paraná;
Proximidade dos dois principais portos do país (Santos e Rio de Janeiro).
Crescimento dos investimentos no Nordeste |
A maior concentração industrial do Sudeste está na Região
Metropolitana de São Paulo, uma área poliindustrial com mais de 40% dos
estabelecimentos industriais do país, dos quais os mais significativos
são a indústria alimentar, têxtil, química, automobilística e
metalúrgica. Outra área de grande concentração industrial é a Região
Metropolitana do Rio de Janeiro, onde se destaca a indústria naval. A
Região Metropolitana de Belo Horizonte, outra importante área
industrial, teve seu desenvolvimento favorecido pelas reservas minerais
do Quadrilátero Ferrífero, apresentando como principais setores
industriais o siderúrgico e o automobilístico.
Outras áreas industriais importantes da Região Sudeste são: a Baixada
Santista (SP), onde se destacam os setores petroquímico e siderúrgico; o
Vale do Paraíba, onde se localizam centros industriais como Volta
Redonda (RJ), vinculado à siderurgia; e São José dos Campos (SP), com a
indústria aeronáutica, bélica e aeroespacial.
A Região Sul é a segunda mais industrializada do país. Entre os
fatores do desenvolvimento industrial, destacam-se as matérias-primas de
origem agropecuária, que abastecem as indústrias da região, como as
alimentícias, os frigoríficos, óleos vegetais, têxtil, madeireira,
calçados e vestuário. É importante também destacar o papel da
mão-de-obra do imigrante europeu e a presença de recursos energéticos,
como o potencial hidroelétrico e as minas de carvão mineral.
A mais importante concentração industrial está na Região
Metropolitana de Porto Alegre, que apresenta um parque industrial
diversificado, onde se destacam: o refino de petróleo e a indústria
metalúrgica, de couro e de calçados. Na Região Metropolitana de Curitiba
encontram-se as indústrias de refino de petróleo, alimentícias,
madeireiras e automobilísticas, como a da Volvo.
Há ainda alguns outros centros industriais na Região Sul, como
Blumenau e Joinville (SC), onde se concentra o setor têxtil; e
Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul (RS), onde se concentra a
indústria vinícola.
A Região Nordeste, apesar de ter apresentado crescimento da produção
industrial nas três últimas décadas, possui ainda pequena participação
no total nacional. Entre as bases da industrialização regional,
destaca-se a riqueza em matérias-primas agrícolas (cana-de-açúcar,
algodão), extrativas vegetais (cera de carnaúba, óleo de babaçu) e
extrativas minerais (cobre, sal), bem como o potencial hidroelétrico da
Bacia do São Francisco. Os principais centros industriais localizam-se
na Região Metropolitana de Recife, onde se destacam as indústrias
têxteis e alimentícias, e na Região Metropolitana de Salvador, com a
exploração de petróleo no Recôncavo e o pólo petroquímico de Camaçari
(imagem ao lado), além do Centro Industrial de Aratu, que abriga desde
fábricas de cimento a metalúrgicas.
Apesar do crescimento verificado nas últimas décadas, a produção
industrial do Nordeste se caracteriza pela dependência. Grande parte do
capital investido e da mão-de-obra qualificada da região são
provenientes do Sudeste.
A Região Centro-Oeste é a menos industrializada do país. As
atividades industriais estão associadas à produção agroextrativa, como
as indústrias de beneficiamento de arroz, pequenos frigoríficos,
indústrias de couro, metalúrgicas e madeireiras. A maior concentração
industrial encontra-se no eixo Campo Grande-Goiânia-Brasília.
A Região Norte conta com dois importantes fatores para o
desenvolvimento industrial: a ocorrência de enormes jazidas minerais e a
grande capacidade energética. No entanto, sua atividade industrial é
pequena e não apresenta grande participação na produção industrial
nacional, limitando-se às indústrias mineradoras, à Zona Franca de
Manaus e, mais recentemente, à metalurgia do alumínio, no Pará.
Uma zona franca é uma pequena área dentro da qual as indústrias se
beneficiam das vantagens oferecidas pelo governo. Em 1967, o governo
brasileiro criou a Zona Franca de Manaus, no Amazonas, com o objetivo de
atrair indústrias para a Região Norte. Para isso, foi colocada em
prática uma política de isenção de impostos que, associada à mão-de-obra
barata, atraíram várias empresas nacionais e multinacionais, sobretudo
do setor de eletroeletrônicos.
A instalação da Zona Franca dinamizou a economia local. Calcula-se
que foram criados cerca de 100 mil novos empregos diretos e indiretos. A
cidade de Manaus transformou-se em centro de atração populacional,
concentrando cerca de 50% da população do estado do Amazonas.
Importância da atividade industrial no Brasil
A atividade industrial tem uma participação extremamente
significativa na economia nacional, não só no valor de sua produção, mas
também como fator gerador de emprego direto e indireto, ou seja, na
fábrica propriamente dita ou nas mais diversas atividades que com ela se
relacionam, como transporte, serviços gerais, comércio etc.
O crescimento expressivo da atividade industrial nos últimos 50 anos
colocou o Brasil entre os países mais industrializados do mundo, com
uma participação significativa no total da produção mundial,
especialmente em alguns setores, como o de alimentos, o têxtil e o de
siderurgia.
Porém, ao contrário dos períodos anteriores, em que a expansão da
produção industrial era acompanhada pelo aumento do emprego nas
indústrias, o crescimento industrial agora passou a se fazer sem o
equivalente crescimento do número de operários nas fábricas. Esse
processo é conseqüência das novas tecnologias aplicadas nas indústrias,
como a robótica, e da concorrência dos produtos importados.
Como resultado das transformações impostas pela globalização, no
final da década de 1990, a sobrevivência de algumas empresas industriais
só se tornou possível com a adoção de medidas como modernização
tecnológica, automação industrial, fusão com outras empresas, redução do
número de funcionários e terceirização. A mais grave conseqüência
social desse processo foi o acentuado desemprego que se verificou em
praticamente todos os segmentos industriais.
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nosso país existem em
operação, atualmente, um pouco mais de 200 mil empresas dedicadas ao
segmento das indústrias, as quais empregam em todo o país um contingente
da ordem de 6 milhões de trabalhadores. As pequenas indústrias (com
menos de 100 operários) são responsáveis pela maior parte dos empregos
gerados no setor, conseqüência de seu menor índice de automação
industrial, ao mesmo tempo em que as médias (de 100 a 500 operários) e
as grandes indústrias (mais de 500 operários) são responsáveis, em
conjunto, por 75% do valor da produção.
A guerra fiscal
Um fator decisivo para o processo de descentralização industrial,
tanto em escala nacional como regional, é a disputa travada por estados
e municípios para receber as instalações de grandes empresas
transnacionais. É a chamada “guerra fiscal”, que consiste em conceder
desde terrenos até isenções parciais ou totais de impostos para as
fábricas que se instalarem na região.
A guerra fiscal é uma das práticas para atração de indústrias |
A "guerra fiscal" começou na década de 1990 e - dos
primeiros estados a se envolver foi o Paraná. Em março de 1990 o governo
do estado, o município de São José dos Pinhais e o Fundo de
Desenvolvimento Econômico assinaram um protocolo com a Renault. A
empresa comprometeu-se a construir uma planta na cidade até o início de
1999. O estado e o município doaram um terreno de 2,5 milhões de m2 e
providenciaram infraestrutura e logística necessárias. Imagem anterior
mostra a linha de produção da Renault.
O documento também previa que o suprimento de energia à montadora
teria desconto de 25% e que 40% do capital investido sairia do estado. A
Renault, e os fornecedores que se instalassem na região, ainda
receberia isenção de impostos locais por dez anos. Essas condições
especiais acabaram atraindo ainda a Volkswagen, que se instalou na mesma
cidade.
Abaixo segue um pequeno vídeo explicativo sobre a evolução da economia brasileiro dos tempos coloniais até os dias atuais.
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Economia do Brasil,
Industrialização Brasileira
sexta-feira, maio 11, 2012
quinta-feira, maio 10, 2012
Mulher paralisada há dez anos por derrame defende tese de doutorado
CLÁUDIA COLLUCCI - Folha de
São Paulo - 09/05/2012 - São Paulo, SP
Ela não
fala, não come, não se move. Mas pinta, estuda e ensina arte
a crianças que nasceram com paralisia cerebral. Tudo isso usando o
olhar, um leve movimento de queixo e um programa de computador desenvolvido
especialmente para ela.
Nesta quarta,
às 14h, a artista plástica Ana Amália Tavares Barbosa,
46, defende sua tese de doutorado em arte e educação no Museu
de Arte Contemporânea da USP, iniciada quando já estava
paralisada.
O estudo,
intitulado `Além do Corpo`, é fruto de três anos de
trabalho com artes visuais desenvolvido com um grupo de seis
crianças com lesões cerebrais, atendidas na
Associação Nosso Sonho, onde Ana também leciona.
Todas as
crianças usam cadeiras de rodas, não falam e têm
dificuldade de enxergar. Assim como a professora.
Em 2 de julho de
2002, exatamente no dia da defesa da sua dissertação de
mestrado na ECA (Escola de Comunicações e Artes), Ana
Amália sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no tronco cerebral
e ficou tetraplégica, muda e disfágica (não consegue
mastigar e engolir).
`Ela
começou a passar mal quando uma das pessoas da banca não
apareceu porque confundiu as datas. No hospital, foi perdendo os
movimentos, começando pelas pernas`, conta a mãe Ana Mae
Barbosa, 75, professora aposentada da Faculdade de Educação
da USP.
O pai, João
Alexandre Costa Barbosa (morto em 2006), crítico literário e
também professor aposentado da USP, acompanhava a filha.
Ele relatou
à mulher as últimas palavras de Ana Amália. Ao escutar
o médico perguntando se ela era muito nervosa, disparou: `Por que
vocês médicos sempre acham que a culpa é do
paciente?`.
Como sequela, Ana
Amália ficou com síndrome do encarceramento (`locked in`),
retratada no filme `O Escafandro e a Borboleta` (2007).
`No primeiro ano,
ela só dizia: `eu quero morrer`. Depois, voltou a se apossar da
vida`, diz a mãe.
Foram 40 dias de
UTI e quatro meses de internação até Ana Amália
voltar para casa. A família conta com três enfermeiras, que se
revezam 24 horas, duas fonoaudiólogas e duas fisioterapeutas.
Com a
cognição e a memória preservadas, Ana se comunica por
meio de um cartão com letras e de um programa de computador,
desenvolvido pelas redes Sarah (Brasília) e Lucy Montoro (SP).
O atual desafio
é fazer com que ela mastigue e engula a comida. Ana usa um cateter
ligado ao estômago.
Ana Mae consulta a
filha o tempo todo. `Quantos semestres você cursou psicologia na PUC
como ouvinte? Dois, três, quatro.` Ao ouvir quatro, Ana pisca os
olhos. `Ela é a minha memória.`
A terceira Ana da
casa, Ana Lia, 11, tinha apenas um ano e oito meses quando a mãe
sofreu o AVC. `Aos poucos, ela aprendeu a interpretar meus olhares`,
escreve, com os olhos, Ana Amália.
Os desenhos
também foram (e continuam sendo) uma conexão entre as
duas.
DOUTORADO
No projeto de
doutorado, Ana Amália trabalhou, com a ajuda de assistentes, a
percepção corporal dos alunos.
Uma das atividades
foi desenhar o contorno dos corpos em papel, depois recortá-los e
pintá-los. Por fim, construir cenas nas quais os corpos brincam.
`Eles exploram o espaço já que não podem fazê-lo
na vida real, pois estão presos à cadeira de roda.`
Outra
preocupação foi a inclusão cultural dos alunos. Ana
Amália os levou a espaços como o Instituto Tomie Ohtake e o
Jardim de Esculturas (Parque da Luz).
Pergunto qual
é sua principal dificuldade. `Conviver com a invisibilidade.`
quinta-feira, maio 03, 2012
terça-feira, maio 01, 2012
7º Ano - Rede Isaac Newton - Documentário sobre a Formação do Povo Brasileiro - Darcy Ribeiro
Matriz TUPI
Matriz Lusa
Matriz Afro
Parte Final!!!
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