Introdução
Com a economia mundial globalizada, a tendência comercialé a formação de blocos econômicos. Estes são criados com a finalidade
de facilitar o comércio entre os países membros. Adotam redução ou
isenção de impostos ou de tarifas alfandegárias e buscam soluções em
comum para problemas comerciais.
Em tese, o comércio entre os países
constituintes de um bloco econômico aumenta e gera crescimento
econômico para os países. Geralmente estes blocos são formados por
países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais.
Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o comércio entre
blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de fora de um
bloco econômico é viver isolado do mundo comercial.
Durante o período da Guerra Fria, a ordem política
internacional caracterizava-se por ser bipolar, ou seja, havia dois
grandes blocos econômico-políticos, o capitalista, chefiado pelos EUA, e
o Socialista, liderado pela URSS.
Com a “nova ordem” surgida após o fim do socialismo real
no final dos anos 1980 e início da década de 1990, em termos políticos,
o mundo caracteriza-se por ser monopolar, isto é, prevalece a vontade
da última grande potência restante, os Estados Unidos. No aspecto
econômico, contudo, a tendência é a formação de blocos econômicos
regionais, isto é, associações de países que estabelecem relações
econômicas privilegiadas entre si.
Os blocos econômicos classificam-se em zona de livre comércio
união aduaneira, mercado comum. Na zona de livre comércio, há redução
ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de
mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados
inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas
ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas,
serviços e capitais.
União Europeia
Nascida
por volta dos anos 50 e tendo como nomes, Mercado Comum Europeu ou Comunidade
Econômica Europeia, foi uma associação pioneira. Foi com o exemplo desta união
que deu origem a outros mercados econômicos internacionais. A Comunidade
Europeia foi constituída em seu início por doze países: Alemanha, França,
Espanha, Itália, Bélgica, Portugal, Grécia, Luxemburgo, Países Baixos, Reino
Unido, Irlanda e Dinamarca. Já agora, em 1995, foram aceitos a Áustria, a
Finlândia e a Suécia, ampliando o antigo número, agora, para quinze.
Todos os
países que estão neste mercado, abriram suas fronteiras alfandegárias sendo que
os países restantes podem vender suas mercadorias em qualquer destes, sem pagar
nenhum imposto. Sucessivos tratados foram negociados para uma unificação na
economia e também, em parte, na política avançando enormemente. Sendo que áreas
mais atrasadas neste bloco estão recebendo apoio por parte dos outros
integrante para que haja desenvolvimento, num todo; e é claro tendo um segredo
para todo este sucesso, que é, um grande mercado consumidor de 360 milhões de
pessoas.
Com a
unificação da Europa, as empresas estão ocupando um mercado mais amplo, fazendo
até fusões com empresas de outros países deste bloco. E com essa unificação, o
conceito de cidadania mudou junto, já que um belga pode fazer um seguro na
Itália, um alemão pode comprar um carro inglês do mesmo preço que se é
praticado neste país e um espanhol pode abrir a filial de sua firma na Holanda.
Um porém nesta unificação é que os países dela compostos, devem dar prioridade
aos produtos que são fabricados dentro da união, como é o caso da Grã-Bretanha
que deixou de comprar lã da Austrália e Nova Zelândia para dar este direito aos
italianos e dinamarqueses, mesmo seus preços sendo mais elevados. Um dos
maiores problemas existentes nesta união são a mão-de-obra desempregada, que
hoje contém 19 milhões de pessoas.
Tratado
de Maastricht ; Assinado em dezembro de 1991, em Maastricht (Holanda), prevê um
mercado interno único e um sistema financeiro e bancário comum com moeda
própria o euro , que deverá entrar em circulação a partir de 1999. Também fica
garantida a cidadania única aos habitantes dos países do bloco. O acordo lança
ainda as bases de uma política externa e de defesa europeias. A União da Europa
Ocidental (UEO) será o braço armado da UE e agirá em sintonia com a Organização
do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental liderada pelos
EUA. Na questão social, ficam definidos quatro direitos básicos: livre
circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e
melhores condições de trabalho. Além disso, serão unificadas as leis
trabalhistas, criminais, de imigração e as políticas externas dos países
membros. Após sua assinatura, o Tratado é submetido à aprovação da população de
cada país membro por meio de plebiscitos nacionais ou votações indiretas.
Nafta
Como os
EUA não têm mais concorrência com a União Soviética e com o objetivo de
desenvolveram suas empresas para que sobrevivam, nasceu em 1992 o NAFTA -North
American Free Trade Agreement (Acordo de Livre Comércio da América do Norte)
reunindo EUA, Canadá e México para consolidar um comércio regional já intenso.
Prevê-se,
como objetivo, que daqui à quinze anos, serão eliminadas todas as barreiras
existentes entre estes três países fazendo, com que, dinheiro e mercadorias
circulem livremente em toda esta área de acordo. Juntos eles somam cerca de 372
milhões de habitantes que compreendem consumidores de poder de compra elevado.
O NAFTA
não prevê acordos nos quais não estão contidos a livre circulação de
trabalhadores em busca de melhores condições e lugares e também numa unificação
total da economias dos países pertencentes, e sim em um acordo que se forme uma
zona de livre comércio para a atuação e proliferação das empresas em um espaço
protegido.
Este
bloco econômico está esbarrando em muitas diferenças sociais que, como maior
exemplo o México possui em relação aos outros integrantes, o que dificulta
muito e causa descontentamento em alguns sindicatos dos EUA, pois ao mesmo
estão preocupados com a possibilidade de algumas fábricas mudarem-se para o
México deixando a mão-de-obra, em lugares dos EUA, desempregada.
O NAFTA
também está interessado, é claro, em proteger os produtos ali fabricados,
colocando uma taxa de importação sobre alguns produtos tornando-os menos
atraentes para os consumidores desses três países.
Tigres Asiáticos
Dos
TIGRES ASIÁTICOS fazem parte Japão, China, Formosa, Cingapura, Hongkong e
Coréia do Sul, tendo um PIB de 4,25 trilhões de dólares, e um mercado
consumidor de 1.295 bilhão de pessoas.
Na Bacia
do Pacífico, quem predomina sobre os outros componente é o Japão com uma
economia super competitiva que está enfrentando a UNIÃO EUropeia e os EUA,
destina volumosos investimentos aos Dragões Asiáticos - Coréia do Sul, Formosa,
Cingapura e HongKong - que são os países que mais crescem industrialmente
naquela região e precisam de apoio financeiro o qual o Japão está promovendo
para a atuação de um mercado competitivo no cenário mundial da economia. E aos
países de industrialização mais recente o Japão também está colaborando para o
desenvolvimento dos mesmos neste setor; países, que são os seguintes:
Indonésia, Tailândia e Malásia, além das zonas exportadoras do litoral da
China.
Este
bloco asiático, movido pelo potente Japão, está tentando erguer os outros
países para que se torne um bloco que tenha competição na economia mundial e
que ocupe parte dela, como o Japão já está fazendo e conseguindo à algum tempo
e neste momento querendo ajudar seus vizinhos para formar um bloco onde
investidores de multinacionais apliquem seu dinheiro e façam um bom proveito de
toda esta estrutura que está sendo montada para este objetivo.
A partir
da década de 70, o direcionamento da indústria eletrônica para a exportação de
produtos baratos traz prosperidade econômica crescente e rápida para alguns
países da Ásia. Coréia do Sul, Formosa (Taiwan), Hong Kong e Cingapura são os
primeiros destaques. Dez anos depois, Malásia, Tailândia e Indonésia integram o
grupo de países chamados Tigres Asiáticos. Apesar da recessão mundial dos anos
80, apresentam uma taxa de crescimento médio anual de 5%, graças à base
industrial voltada para os mercados externos da Ásia, Europa e América do
Norte.
As
indústrias e exportações concentram-se em produtos têxteis e eletrônicos. Os
Tigres beneficiam-se da transferência de tecnologia obtida através de
investimentos estrangeiros associados a grupos nacionais. Os Estados Unidos e o
Japão são os principais parceiros econômicos e investidores. Com exceção de
Cingapura, as economias dos Tigres Asiáticos dispõem de mão-de-obra barata: as
organizações sindicais são incipientes e as legislações trabalhistas forçam a
submissão dos trabalhadores. Tal situação só é possível porque é sustentada por
uma cultura conformista, que valoriza a disciplina e a ordem, e admite a
intervenção do Estado em diversos setores econômicos. O planejamento estatal é
posto em prática em larga escala, seguindo de perto o modelo japonês.
Os
regimes fortes e centralizadores da Indonésia, Cingapura e Malásia, garantem a
estabilidade política necessária para sustentar o desenvolvimento industrial e
atrair investimentos estrangeiros. Na Coréia do Sul, os golpes de Estado são
acompanhados de perseguições e assassinatos de políticos oposicionistas, e de
massacres de grevistas. Em Formosa, o regime ditatorial de Chiang Kaishek,
iniciado em 1949, prolonga-se até 1985, quando se inicia um processo de lenta
transição para a democracia. Chiang Kaishek morre em 1975 e seu filho Chiang
Ching-Kuo mantém o regime ditatorial por mais nove anos. Em 1984, o destino de
Hong Kong é decidido por um acordo entre o Reino Unido e a China. Prevê-se a
devolução do território de Hong Kong à soberania chinesa para agosto de 1997.
Em troca, a China promete manter o sistema capitalista em Hong Kong durante 50
anos, cedendo-lhe autonomia administrativa.
APEC
A
Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco econômico formado
para promover a abertura de mercado entre 20 países e Hong Kong (China), que
respondem por cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Oficializada em
1993, pretende estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países
do grupo até 2020.
Membros:
Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas
Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong Kong (China),
Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993), Chile (1994), Peru,
Federação Russa, Vietnã (1998).
ASEAN
A
Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na Tailândia,
com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de
desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões
de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras
econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean
admite como membro o Camboja.
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) é um bloco econômico
que foi criado em 8 de agosto de 1967. É composto por dez países do sudeste
asiático. Este bloco possui um acordo de cooperação econômica com a UE (União
Européia). A sede do bloco fica na cidade de Jacarta, capital da Indonésia.
Embora o objetivo principal do bloco seja o desenvolvimento econômico, ele
apresenta também propostas nos campos sociais e culturais.
Fazem parte deste bloco econômico os seguintes países:
- Tailândia
- Filipinas
- Malásia
- Cingapura
- Indonésia
- Brunei
- Vietnã
- Mianmar
- Laos
- Camboja
Zona de Livre-comércio
- Filipinas
- Malásia
- Cingapura
- Indonésia
- Brunei
- Vietnã
- Mianmar
- Laos
- Camboja
Zona de Livre-comércio
Começou a ser implantada no ano de 1992. De forma gradativa, ainda está
em processo de implantação. Há um acordo para a redução de tarifas, de produtos
não agrícolas, no comércio entre os países membros. A zona de livre-comércio
tem o objetivo de aumentar a competitividade comercial na região, ampliando o
comércio de mercadorias.
Principais objetivos da ASEAN
- Estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros,
visando o crescimento econômico;
- Criar condições de estabilidade política e econômica na região, para
permitir um ambiente mais propício ao comércio;
- Proporcionar a integração cultural e o desenvolvimento social na
região.
Curiosidade:
- O PIB do bloco (de todos os países membros juntos) é de US$ 1,3
trilhão (estimativa 2010).
CARICOM
O Mercado
Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é um bloco de
cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Em
1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco marca para 1999 o início do
livre comércio entre seus integrantes.
Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
Membros - Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
CEI
A
Comunidade dos estados Independentes (CEI) é uma organização criada em 1991 que
reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS). Ficam de fora apenas três países bálticos: Estônia, Letônia
e Lituânia. Organiza-se em uma confederação de Estados, que preserva a
soberania de cada um. A comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o
uso de uma moeda comum: o rublo.
Membros:
Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão,
Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991), Georgia, Azerbaijão
(1993).
Mercosul
Criado em
1991, o mercado Comum do Sul (Mercosul) é composto de Argentina, Brasil,
Venezuela, Paraguai e Uruguai, nações sul-americanas que adotam políticas de
integração econômica e aduaneira. A origem do Mercosul está nos acordos
comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80. No início
da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de
integração mais abrangente. Em 1995, instala-se uma zona de livre comércio.
Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países -membros podem ser
comercializadas internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém,
mantêm barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas
gradualmente. Além da extinção de tarifas internas, o bloco estipula a união
aduaneira, com a padronização das tarifas externas para diversos itens. Com uma
área total de quase 12 milhões de km2 ,O Mercosul cuja estrutura física e
administrativa esta sediada em Montevidéu, tem um mercado potencial de 220
milhões de consumidores e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. Se considerarmos que,
no decorrer do século 21, a água será um elemento estratégico essencial, é
importante destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias
hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia.
G-8
O G-8 é
formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo
coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em
1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não
participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo
o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os
dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países
membros.
O grupo
nasce em 1975 da iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e
do presidente francês Valéry Giscard d'Estaign. Eles reúnem-se com líderes dos
EUA, do Japão e da Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica
internacional.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN.
CAFTA-DR
O
Congresso norte-americano aprovou o Cafta-DR (Acordo de Livre Comércio da
América Central e República Dominicana) por 217 a 215 votos, na madrugada desta
quinta-feira (28/07/2005).
O projeto vem sendo tratado como alternativa dos países desenvolvidos à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), cujas negociações estão emperradas.
Apesar de o Brasil não participar diretamente do acordo, a aprovação do tratado pode beneficiar o país, pois o açúcar brasileiro ganharia competitividade com a eventual eliminação de cotas de importação ao produto nos EUA.
O projeto vem sendo tratado como alternativa dos países desenvolvidos à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), cujas negociações estão emperradas.
Apesar de o Brasil não participar diretamente do acordo, a aprovação do tratado pode beneficiar o país, pois o açúcar brasileiro ganharia competitividade com a eventual eliminação de cotas de importação ao produto nos EUA.
O Cafta
envolve, além dos EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala
e República Dominicana.
Pacto Andino
Bloco
econômico instituído em 1969 pelo Acordo de Cartagena - seu nome oficial - com
o objetivo de aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus
países-membros. Também é conhecido como Grupo ou Comunidade Andina.
Membros:
Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em
1976.O Panamá participa como observador.
SADC
A SADC (Comunidade para o desenvolvimento
da África Austral) é um bloco econômico formado pelos países da África Austral.
São eles: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo,
Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia,
Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue.
A Southern Africa Development Community como é chamada
oficialmente, se originou em 1992 a partir da transformação da SADCC, criada desde 1980 e que era constituída por nove nações. Atualmente,
a SADC é formada por 14 países-membros, totalizando um PIB de cerca de 226
bilhões de dólares e uma população de 210 milhões de pessoas.
Os objetivos do bloco é, em síntese, proporcionar o cresciemnto das economias dos países africanos e conseqüentemente, o desenvolvimento e a
melhoria na qualidade de vida de seu povo. Outros objetivos não menos
importantes são: a promoção da paz e da estabilidade da região, do
desenvolvimento sustentável e do combate à AIDS; e a reafirmação dos legados
sócio-culturais africanos.
Esses países, com exceção da África do Sul, que se
situa em um grau bem mais elevado de desenvolvimento econômico, passaram a
adotar medidas para alcançar o mercado regional, sendo que nesse caso, o
desenvolvimento da indústria local é fundamental para a diminuição da
dependência dos produtos estrangeiros. Dessa forma, a produção desses países
referidos tem se concentrado na produção de produtos de base.
O principal parceiro econômico da SADC é a União
Européia, no entanto, essas relações comerciais vêm diminuindo bastante: de 7%
na década de 80 para 3% atualmente. Além disso, diversas medidas estão sendo
adotadas para tentar diminuir a dependência desses países com as nações desenvolvidas.
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