por Flávio Bueno
1º escopo
questionado
Cultura é uma palavra que tem sua origem
gramatical no latim, que retrata o ideal de cultivar, ou seja, refinação de
algo ou parâmetro a ser trabalhado. Por muito tempo, esta definição estendeu a imagem
de quem não fosse detentor de uma boa educação, ou de uma boa cultura eram indivíduos
abrasivos, ignorantes. Neste sentido, surgia definição mais correta segundo os
pesquisadores acerca da cultura, de que está era como um processo de cultivo da
alma, cultivo das próprias aptidões do ser humano. Tal assertiva corrolabora
com a questão de que a antropologia descreve as diferentes formas pela qual a
sociedade compreende o meio onde está inserida, bem como, a sua disposição
perante esta percepção periódica. O estudo, neste sentido, reflete a cultura de
um grupo para com a sua dimensão instrumental, determinada como cultura
material, isto é, aquilo que é produzido pelo homem versus as questões inseridas
a dimensão cosmológica-cognitiva-organizacional. É importante salientar que estes
pontos referem-se às fundamentações ideológicas, que junto com múltiplos
fatores cooperam para a definição propriamente dita do que é cultura. Está implantado
neste processo o saber, a língua, a religião, entre outros fatores, ou seja, a
visão antropológica cultural analisa a ciência relacionada ao homem desde o seu
surgimento até a sua evolução natural, o que determina o ideal de que tal
ciência retrata o comportamento do homem em seu convívio social.
2º Escopo
questionado
No que se refere à questão organizacional da
antropologia, o primeiro ponto de destaque é a concepção das formas em que os
grupos sociais se estabelecem no processo de circulação entre si,
principalmente, no estabelecimento de modos de produção econômica, técnicas,
organizações, sistemas, crenças, etc.; enfocando a sua cultura material. Neste
sentido, os estudos relativos à estrutura de valores e de crenças dentro das
organizações passaram a ter valor significativo fundamentados pela cultural
organizacional japonesa que trouxe para os Estados Unidos uma forma instigante
de comando e organização que propiciava desenvolvimento de suas empresas. A
questão interessante neste processo é que o surgimento da competitividade
trouxe a tona à importância de uma nova fundamentação organizacional para as companhias,
pois ele tem como meta o estudo da previsão, explicação, compreensão e
modificação do comportamento humano, principalmente no contexto empresarial.
Tais características ainda se afirmam com a idéia de enfoque dos comportamentos
observáveis, individuais e sociais de um grupo ou de uma organização que
resultam na aproximação entre administradores e funcionários. Vale ressaltar
que a cultural organizacional antropológica ainda se vale de três questões
fundamentais para a sua caracterização: a postura empiricista que analisa a
sociedade de acordo com a sua realidade, a postura do antropólogo que traz os
estudos sociais como observador e participante, e por ultimo, o terapeuta que
analisa as características sociais do grupo vigente e delas interpretam e analisam
as variáveis presentes no grupo.
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