quinta-feira, junho 28, 2012

Entenda o Vestibular da UNB!!!

A UnB

A UnB (Universidade de Brasília) é uma instituição federal, inaugurada em 1962 e está sempre classificada entre as melhores do país.
Mais informações

O Vestibular

O vestibular da UnB é realizado duas vezes por ano, em junho e janeiro, e é aplicado em apenas uma fase divida em dois dias consecutivos: um sábado e um domingo.
No sábado são aplicadas três provas:
  • Redação
  • Língua Estrangeira (LE) - [Inglês, Francês ou Espanhol]
  • Linguagens Códigos e Ciências Sociais (LCCS) - [História, Geografia e Português]
No domingo é aplicada uma única prova:
  • Ciências da Natureza e Matemática (CNM)- [Matemática, Física, Química e Biologia]
As questões não são separadas por matérias.

Redação

A prova de Redação tem caráter eliminatório. Caso o candidato seja classificado dentro do número de vagas para seu curso sua redação é corrigida. A redação é avaliada em uma escala de 0 a 10. O candidato deve obter uma nota mínima de 3,0 para conquistar a vaga. No entanto a nota obtida na redação não serve para efeito de classificação do candidato.
As outras 3 provas são objetivas e podem apresentar questões tipo A e tipo B.

Tipo de Questões

  • Tipo A

    Questões tipo A são itens que devem ser julgados em Certo ou Errado. O valor de cada item do tipo A é +1 ponto, caso a marcação concorde com o gabarito oficial definitivo ou -1 ponto caso divirja.
  • Tipo B

    Questões do tipo B são questões que apresentam um valor de 000 a 999. Geralmente questões tipo B só aparecem na prova de CNM. Caso a sua marcação concorde com o gabarito oficial será atribuído +2 pontos, caso não concorde ou a questão seja deixada em branco você não perde.
OBS: Se você errar questão tipo A, perde 1 ponto. Se errar tipo B não perde nada.

Questões anuladas

Freqüentemente alguns itens do vestibular apresentam algum tipo de problema e o CESPE decide por anulá-los no gabarito oficial. Para um item que o CESPE julgue como nulo, todos os candidatos ganham a pontuação equivalente a esse item, não importando o que o candidato tenha marcado em sua folha de resposta.

Escore Bruto

Escore Bruto para cada uma das 3 provas objetivas (LE, LCCS e CNM), é a soma do valor (-1, 0, 1 ou 2) obtido em todas as questões da prova de acordo com a marcação do candidato, marcação do gabarito oficial e tipo da questão.
É considerado desclassificado o candidato que obtiver escore bruto igual ou inferior a 0 em uma das provas objetivas (LE, LCCS e CNM). E um escore bruto total (soma dos três escores) inferior a 60.
Exemplo:
Alice em um determinado vestibular, corrigindo sua prova de língua estrangeira (com relação ao gabarito oficial definitivo) acertou 19 itens, errou 3 e deixou 8 em branco. Ela obteve então um escore bruto de 16.

Provas Objetivas:

  • Primeiro dia (Sábado):

    • LE pode ser feita nas línguas: Inglês, Francês ou Espanhol, sendo que o candidato faz a opção de língua durante a inscrição para o vestibular. A prova de LE é composta de 30 itens, geralmente todos do tipo A. A UnB costuma apresentar textos e as questões terem foco na interpretação correta do texto.
    • LCCS reúne de forma interdisciplinar questões envolvendo as matérias de Português, Literatura, História e Geografia. Não é divulgada lista de livros de literatura para ler. A prova é constituída de 120 questões, geralmente todas do tipo A.
  • Segundo dia (Domingo)

    • CNM Essa prova reúne de forma interdisciplinar questões envolvendo as matérias de Matemática, Física, Química e Biologia. É constituída de 150 questões, em que a grande maioria é do tipo A e algumas são do tipo B.

Cálculo do Argumento Final

Para somar a nota das diferentes provas, o sistema da UnB opta por normalizar os dados antes da soma. Além disso as provas de LE, LCCS e CNM (Ciências da Natureza e Matemática) apresentam pesos diferentes na nota final, de acordo com o curso.
Para cada uma das provas objetivas o CESPE calcula a média e o desvio padrão da nota de todos os candidatos não desclassificados. Esse cálculo de médias e desvios é feito a cada vestibular e varia de semestre para semestre.

Pesos

Para os cursos de Ciências Exatas e Saúde os pesos são: 1 para LE, 4 para LCCS e 8 para CNM.
Para os cursos de Ciências Humanas os pesos são: 2 para LE, 6 para LCCS e 5 para CNM.

Argumento

Para cada prova, o argumento é seu escore bruto subtraído da média geral, o valor obtido dividido pelo desvio padrão. Tudo isso vezes 10, vezes o peso.
Exemplo:
Exemplo: Nossa amiga Alice obteve 16 em língua estrangeira e sua opção foi Inglês. Como seu curso é na área de humanidades o peso é 2 para língua estrangeira. Em seu vestibular, na prova de Inglês, 12.85 foi a média e 6.71 o desvio. Calculando o argumento:
Repare que se ela tivesse tirado uma nota inferior a média, obteria um argumento negativo para essa prova.

Argumento final

O argumento final é obtido somando-se o argumento de cada uma das provas. Para facilitar o processo de calculo do argumento pelo estudante, foi criado a CARGA (calculadora de argumento) disponível em www.vestunb.com.
OBS: Todas as operações são realizadas utilizando apenas duas casas decimais.

Sistema de Classificação – Universal, Cotas e Redação

Já tendo o argumento final, é corrigida a redação dos candidatos que tem chance de serem selecionados para o sistema que estão concorrendo. Os candidatos que obtém nota superior a 3,0 são considerados aptos e são classificados segundo seu argumento.

Classificação para o Sistema de Cotas

Primeiro é feita a Classificação para o Sistema de Cotas. Os primeiros colocados até o limite equivalente ao número de vagas destinadas a esse sistema são selecionados. Os não selecionados são incluídos no sistema Universal.

Classificação para o Sistema Universal

Os candidatos que se inscreveram para o sistema universal e os não selecionados pelo sistema de cotas são classificados e os primeiros colocados até o número limite equivalente ao número de vagas destinadas a esse sistema são selecionados.
Primeira Chamada e Chamadas subseqüentes
Todos os candidatos até então selecionados são chamados em primeira chamada. As vagas não ocupadas são destinadas às chamadas subseqüentes. Existem complicações quanto à decisão de se chamar um candidato do sistema de cotas ou universal nas chamadas seguintes. Os critérios são bem detalhados no guia do vestibulando, disponível no site do CESPE. Guia do vestibuland.

Fonte: Mundo do Vestibular

terça-feira, junho 26, 2012

Roda Viva - Muniz Sodré - 25/06/2012 - PRA QUEM FAZ, ESTUDA OU GOSTA DE EDUCAÇÃO!!! EXCELENTE PROGRAMA!!!

Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB

Proposta foi aprovada por unanimidade; esse era o ponto mais polêmico do plano

Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.

Esse era o ponto mais polêmico do projeto, após muitas negociações o relator apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Mas parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.

O relator da matéria, Ângelo Vanhoni (PT-PR), acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.

A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.

“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.

“Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país”, disse o deputado.

A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. “Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, pré-sal”, disse o presidente da UNE.

A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. “A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente”, comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.

Super Size Me - A Dieta do Palhaço ( Legendado) - Enviado por Mateus Adriano!!!

terça-feira, junho 19, 2012

Faroeste Caboclo - Revelação, AR21 e AfroReggae (completo)

Uma versão diferente para o "nosso" (candango) Faroeste Caboclo.... dêem a sua opinião para esta versão!!!!

segunda-feira, junho 18, 2012

Dica de Palestra!!! Para profissionais de Educação Física e Futuros Atletas!!!

7ª SÉRIE - REDE ISAAC NEWTON - FÁBRICA DE LOUCURAS

Filme sobre a invasão japonesa à Indústria Americana!!!

3º ANO - REDE ISAAC NEWTON - TRATADO DE UTRECHT

1713 - TRATADO DE UTRECHT

http://www.efecade.com.br/images/textos/TRATADO%20DE%20UTRECHT%201.jpgO Tratado de Utrecht, ou Paz de Utrecht, foi concluído em 1713 por meio de diversos acordos separados firmados entre a França, de um lado, e Grã-Bretanha, Holanda,  Prússia, Sabóia  e Portugal, de outro, países interessados em dar fim à Guerra da Sucessão Espanhola, conflito que durou de 1702 e 1714.

Na época a Prússia era um Estado do norte e da região central da Alemanha atual, tendo Berlim como capital. Com relação a Sabóia, região histórica situada no sudeste da França e noroeste da Itália, e que se tornou independente a partir do século 11, acabou sendo cedida à França em 1860. O Tratado de Utrecht foi complementado pelos Tratados de Rastatt e Baden, aceitos pelo imperador Carlos VI, da Áustria. .

O de Rastatt, datado de 06 de março de 1714, foi o primeiro redigido em francês ao invés de latim. Assinado pelo Príncipe Eugênio, representando a Áustria, e o duque de Villars fazendo o mesmo pela França, esse documento não só colocava ponto final na Guerra da Sucessão Espanhola, mas também reconhecia a autoridade da Áustria sobre o Ducado de Milão, a Sardenha e os Países Baixos. Por sua vez, o Tratado de Baden, assinado em 07 de setembro de 1714, encerrou as hostilidades formais entre a França e o Sacro Império Romano, existentes desde o início da Guerra da Sucessão Espanhola.

Em virtude do Tratado de Utrecht, Filipe 5º, de Bourbon, foi confirmado como rei da Espanha, o que condizia com o desejo inglês de que as coroas espanhola e francesa nunca se unissem. Por outro lado, a França aceitou a legitimidade da ascensão de um soberano protestante ao trono inglês, e a Prússia foi reconhecida como reino.

http://www.efecade.com.br/images/textos/TRATADO%20DE%20UTRECHT%202.jpgA Inglaterra, maior beneficiada por esse acordo, recebeu a Terra Nova, Nova Escócia e outras áreas na América do Norte, cedidas pela França, além de Gibraltar e Minorca, entregues pela Espanha, ficando, ainda, com o direito de enviar escravos africanos para a América Espanhola. Desse modo, fortalecia-se como grande potência marítima à custa, sobretudo, da França, e obtinha importantes vantagens econômicas.

O domínio sobre Holanda Espanhola, Sardenha, Milão e Nápoles foi cedido à Áustria. A Sabóia recebeu a Sicília, da Espanha.

A Prússia obteve Neuchâte, muitas vezes mencionada historicamente pelo nome alemão Neuemburg, mantendo sua posse até 1848 (atualmente ela pertence à Suíça); e também parte de  Gelderland, atualmente a maior província da Holanda, localizada na parte central oriental do país, cuja área data, historicamente dos tempos do Sacro Império Romano. Mas renunciou em favor dos franceses suas pretensões sobre o Orange, no sul da moderna França, um principado constituído em 1163, com área de aproximadamente 12 quilômetros de extensão por 9 km de largura, ou 108 quilômetros quadrados.

Quanto a Portugal, conseguiu o reconhecimento do seu direito de posse de ambas as margens do rio Amazonas, no Brasil, bem como diversas limitações da expansão francesa sobre território brasileiro, a partir da Guiana.

Utrechet, a menor província da Holanda, está situada na região central daquele país. Originada de um acampamento do exército romano, é a menor província holandesa, apresentando um território quase totalmente plano, banhado por alguns braços do rio Reno.

domingo, junho 17, 2012

Festa Junina - Rede Isaac Newton - Art by PB Vibe Creations


Art by: PB VIBE CREATIONS

Rede Isaac Newton!!! Parte da Equipe de Humanas no Vestibular da UNB!!!

MÚSICA DO MÊS - Gabriel o Pensador - Linhas Tortas (Clipe Oficial)



Meus grandes parceiros de sala de aula... PROFESSORES E ALUNOS.

Sempre tive uma relação íntima com a produção de texto. Acredito que escrever é a maneira mais profunda, às vezes solitária e, singularmente necessária de SER, apenas SER, ou talvez ESTAR. Faz-nos ENXERGAR, CRER e principalmente ENTENDER. SER quando duvidam de você. ESTAR onde não é possível VER, e ENXERGAR o que de fato posso SER.

Numa intrínseca roda gigante e turva, o ato de escrever clarividência sentimentos, elucida anseios e transforma, pois escrever é o ato de reler uma ideia por diversas vezes, fato que te ensina, que te recria, faz do homem um SER transcendental e espetacular, pois te transforma a cada letra, é o poder da cura para os momentos tristes, e pode ser uma bela arma nos momentos de revolta.

Ao ouvir esta música de um Gabriel, que me parecia menos “O Pensador” do que há alguns anos, tive a notória sensação de que o mundo é feito por escritas que labutam os desejos da alma. Da alma de um pensador, de um estudante, de uma criança, da SUA ALMA. 

Talvez por isso exija tanto dos meus alunos a escrita. Pois, prevejo pros que escrevem caminhos em que a imaginação transfigura problemas, dissipa tropeções e desequilíbrios e nos transforma em seres mais fortes.

Não tenha qualquer embaraço de historiar, registrar, em pequenas ou grandes linhas, a sua vida, o que você aprende, o que você É. Simplesmente escreva. Sem se importar com a rebusques, que às vezes é necessária, mas não pode impelir as palavras.

Escrever pode ser a oportunidade de SER, mesmo quando as barreiras do universo conspiram contra. É a oportunidade de sonhar... é a oportunidade de VIVER. 

Flávio Bueno

Sons que inspiram!!! Europe - Live From The Dark

7º ANO - REDE ISAAC NEWTON - barão de mauá - o imperador e o rei (1999) drama histórico 1813-1889) ci...

Texto sobre Trabalho Infantil - Iasmin de Noronha - 8º C

O Trabalho Infantil

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar á criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao lazer, à profissionalização, à cultura, á dignidade, ao respeito, à liberdade e a
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, descriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Art. 227.
(Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).

O direito a vida é visível, mas sobre severas condições. Que a criança pare de brincar
e estudar e vá trabalhar. Uma criança que perde sua infância acaba pulando uma fase
importante de sua vida.

Arriscam-se em meio a sinais de trânsito, vítimas à atropelamentos e palavrões. A
real culpa está dividida entre: os pais que não criam bem os filhos e o estado que não
fornece condições para que a família crie a criança.

Se o Brasil fosse um país bem governado, as escolas públicas seriam de ótima qualidade
e o salário dos professores seria equivalente ao real trabalho deles, preparar o futuro do
país. Assim não ocorreriam tantos protestos e as crianças não ficariam sem aula, tendo
de aumentar suas jornadas de “trabalho” (sofrimento). Principalmente as que estão no
Ensino Médio e precisam se preparar para o PAS, Vestibular e o ENEM, que quando
perdem aula, ficam em desvantagem em relação aos estudantes de escolas particulares.

Os pais tem vários filhos tendo como ideia que, quanto mais pessoas dentro de casa,
maior será a mão de obra, lucro. Assim, crianças são submetidas ao trabalho, onde são
expostas ao uso de drogas, bebidas alcoólicas, prostituição, roubos etc.

Essa realidade não passa na mente da alta burguesia, muito menos dos governadores.
Vivem falando em diminuir a pobreza, aumentar as cestas básicas, mas nunca falaram
em aumentar o salário dos professores, que são os profissionais mais importantes pois,
são eles que preparam o futuro do país. As crianças.

Iasmin de Noronha

8ºC Sigma

quinta-feira, junho 14, 2012

O Índice Big Mac

A cadeia estadunidense de alimentação McDonalds constitui uma empresa transnacional que opera em diversos países ao longo do Planeta. Suas políticas corporativas estão fortemente vinculadas à adoção de processos produtivos e distributivos dos alimentos fabricados mundialmente de forma muito homogênea. Com base em diversos estudos, foi desenvolvido, na década de 1980, o Índice Big Mac, calculado pela prestigiosa revista The Economist.
   Contudo, esse indicador não foi feito para revelar se o preço do sanduíche está barato ou caro, mas sim para que se entendam os processos de valorização e desvalorização das moedas no mundo, utilizando o dólar como referência. Como os ingredientes são muito semelhantes, bem como toda a cadeia de produção e circulação, conforme foi dito anteriormente, as diferenças de preço estão associadas à sobrevalorização ou subvalorização das moedas. O Índice Big Mac leva em consideração o PPC (Paridade do Poder de Compra) das populações, ou seja, o poder aquisitivo da população de determinado país, ajustado pela realidade socioeconômica de sua nação.
   O resultado dos dados de 2011 - reformulados em relação às metodologias anteriores - pode nos induzir ao erro. Veja só: o Big Mac na China é 44% mais barato do que nos Estados Unidos. Assim, o iuane (moeda da China) estaria 44% subvalorizado em relação ao dólar. Era assim que o índice era calculado anteriormente. Porém, sabemos que em diversos países em desenvolvimento, devido aos custos das matérias-primas e da mão de obra e ao poder aquisitivo da população, o valor do lanche realmente deveria ser mais barato. Assim, essa correção é feita, atualmente, utilizando na equação o PIB per capita. Esse indicador representa quanto foi produzido em um país, em dólar, ao longo do ano, dividido pelo total de habitantes. Dessa forma, sabemos quanto cada habitante “gerou”, em média, de renda para seu país.
Valor médio do Big Mac, em Dólar
Valor médio do Big Mac, em Dólar
   Portanto, o cálculo do ajuste do valor do Big Mac na nação considerada em relação ao seu PIB per capita nos dá uma noção da valorização das moedas. Converte-se o preço do lanche na moeda de origem para o dólar e relaciona-se o resultado com o PIB per capita do país, também convertido em dólar. Valores muito altos significam que, nessa equação, a moeda local pode estar supervalorizada - ou subvalorizada.
Sub e sobrevalorização das moedas em relação ao Dólar
Sub e sobrevalorização das moedas em relação ao Dólar
   Complicado, não é? Bem, deixemos essas contas para os economistas. O importante para nós, agora, são os resultados. Os dados de 2011 apontam que o real é a moeda mais valorizada no mundo. O euro, por sua vez, está bem abaixo do valor que deveria ter (para a alegria dos turistas brasileiros que desejam viajar para algumas nações da Europa neste ano), e o iuane chinês está dentro do que se esperava. Algumas pessoas associam esses números às condições reais das economias, afirmando que valores muito acima ou abaixo podem ser resultado de euforias ou preocupações excessivas do mercado internacional. Que tal também pensarmos que pode ser a atual situação econômica do país? É só observar a crise europeia e os elevados investimentos externos que o Brasil tem recebido para, talvez, podermos encontrar algumas respostas para essa equação.

terça-feira, junho 12, 2012

7ª SÉRIE - REDE ISAAC NEWTON - TRABALHO INFANTIL

TRABALHO INFANTIL 1



TRABALHO INFANTIL 2




TRABALHO INFANTIL 3



TRABALHO INFANTIL 4



TRABALHO INFANTIL 5



6º ANO - TEXTO SOBRE Os Principais Domínios Morfobioclimáticos do Mundo


Os Principais Domínios Morfobioclimáticos do Mundo e do Brasil.

As Zonas Polares: O solo, a vegetação e a hidrografia

Não há solos em vastas extensões dessas áreas devido às grossas camadas de gelo. Quando aparecem, são bastante pobres, pois têm uma espessura muito pequena e pouca vida microbiana.
A Vegetação, especialmente na Antártida, é quase inexistente. Apenas nas bordas desse continente e em grandes trechos da Sibéria, do Alasca e da Groelândia, bem como em partes setentrionais da Europa, aparece a Tundra, vegetação rasteira, composta por musgos e liquens
Os rios permanecem congelados a maior parte do tempo, e suas águas correm apenas alguns meses do ano.

Os Desertos: O solo, a vegetação e a hidrografia

Os solos em geral são extremamente foros (rasos) ou inexistentes. A forte evaporação ocasiona a formação de crostas salinas.
A vegetação, devido à escassez das chuvas e à pobreza dos solos, é rara, com plantas xerófitas que possuem enormes raizes, casca grossa e lenhosa, folhas atrofiadas ou estruturas adaptadas à armazenagem de água (cactáceas) Em algumas áreas aparecem plantas de ciclo vital curto, que nascem e morrem na breve estação das chuvas. Apenas nos Oásis pode-se encontrar vegetação mais rica, com numerosas palmeiras, especialmente a tamareira. Os oásis, localizados em áreas onde aflorou a água no subsolo, são verdadeiras ilhas verdes no meio dos desertos.
Os rios, em sua maioria, são temporários , secam durante vários meses, com algumas exceções, como o rio Nilo, que atravessa o Saara, nascem fora dos desertos.
As altas montanhas: possuem feições muito peculiares, diferentes das regiões vizinhas. Elas aparecem em latitudes baixas e médias, mas a altitude lhes confere características climáticas, e, portanto de solo e vegetação, diversas das que teriam por sua posição geográfica.
A vegetação divide-se por andares, nas partes mais baixas ( de 0 a 300 m) podemos encontrar matas e pastos; mais acima (de 300 a 1000 m), florestas de folhas caducas(perdem as folhas no inverno); de mais ou menos 1 000 a 2 400 m, pinheirais; de cerca de 2 400 a 3000 m, campos alpinos, um tipo de vegetação orófila plantas adaptadas ao ambiente de montanha; acima dos 3 000 m, há apenas rochas nuas e gelo eterno.
As regiões Temperadas: A hidrografia, vegetação e solo.
Nessas áreas os rios geralmente congelam no inverno; com a primavera vem o degelo. A vegetação costuma ficar desfolhada no inverno; na primavera as folhas renascem. A vegetação natural: Taiga, em algumas áreas; pradarias ou estepes, em outras; e também a vegetação mediterrânea, com suas oliveiras, castanheiras, cedros, raramente é encontrada em sua forma original.
Os solos mais ricos (tchernozion ) como os mais pobres (podzol) são explorados intensamente, com o emprego freqüente de adubos químicos e às vezes orgânicos, bem como das mais modernas técnicas agropecuárias.

As Areas Tropicais: A hidrografia, vegetação e solo

Os rios da são normalmente caudalosos e nunca congelam ou secam. São rios de regime pluvial, ou seja, dependem basicamente das chuvas.
A vegetação natural é bastante rica e variada: grandes florestas equatoriais, florestas tropicais, savanas ou cerrados, e campos.
Embora existam solos férteis (como os aluvionais, localizam-se geralmente, em várzeas de rios, os de massapê e os de terra roxa), normalmente os solos tropicais são frágeis e requerem um cuidado especial para não empobrecerem de forma intensa. É comum o aparecimento de lateritas ou crostas ferruginosas, devido à lixiviação dos solos e à predominância de ferro, óxido de manganês e alumínio.
A laterização ocorre especialmente em conseqüência da queimada ou derrubada das florestas (que protegiam os solos das chuvas, além de lhe fornecer matéria orgânica) e do estabelecimento de agropecuária extensiva.

segunda-feira, junho 04, 2012

Estados Unidos - Texto para fixação!!!!

A INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA II: OS ESTADOS UNIDOS I

Os Estados Unidos da América são a maior potência industrial e econômica do mundo, e o início da aceleração de seu desenvolvimento industrial deu-se no século XIX. Ao fazer a análise de seu processo de industrialização, é importante compreender a formação territorial do país, base de sua expansão econômica e industrial no século XX.

A formação territorial
Na América do Norte, a ocupação inglesa deu-se principalmente pelo povoamento, e não pela exploração. Um dos motivos foi a falta de uma atividade altamente lucrativa que pudesse gerar uma exploração mais intensa, como foi o caso do ouro na América espanhola e do açúcar no Brasil. Por ter um clima temperado, a possibilidade de produção agrícola na América do Norte era em grande parte de produtos já existentes na Inglaterra. E os custos de produção e transporte eram maiores que na Europa, por isso esses produtos não tinham grande valor comercial. Desse modo, a economia da colônia estava voltada para o mercado interno e caracterizava-se por pequenas e médias propriedades e trabalho livre.
A economia estadunidense só passou a ter maior importância internacionalmente quando as ilhas do Caribe começaram a produzir açúcar, no século XVII, iniciando o comércio triangular, que deu grande impulso às atividades agrícolas e manufatureiras da América do Norte.
Independência e expansão territorial
Após a independência das Treze Colônias inglesas, em 1776, teve início um processo de expansão territorial dos EUA, que foram adquirindo novos territórios até chegar à configuração atual. O território das Treze Colônias era de cerca de 1 milhão de km²; atualmente, o território dos EUA chega a mais de 9 milhões de km².
As Treze Colônias já possuíam, no momento de sua independência, indústrias voltadas para os mercados locais: extrativas (pesca, peles, madeira, ferro), de construção naval e manufatureiras (têxteis e de alimentos).
A expansão territorial iniciada após a independência esteve em grande parte relacionada às características do meio físico do continente e à organização política adotada pela Federação. Criaram-se assim as condições para a unidade territorial, que foi fundamental para a consolidação dos EUA como potência.
Natureza e sociedade na formação territorial
Desde o princípio da colonização, as condições naturais da América do Norte propiciaram a constituição de realidades econômicas diferentes nas colônias do sul e do norte.
A porção norte da planície costeira (entre o oceano Atlântico e os montes Apalaches) era uma faixa estreita, de solo pedregoso e inverno rigoroso, que impossibilitava a agricultura de grandes extensões e a produção de mercadorias que interessassem à Europa. Já a porção sul se estendia por mais de 320 quilômetros continente adentro e apresentava solo fértil e um clima propício para o plantio do fumo e do algodão. Assim, a agricultura se desenvolveu de forma mais acentuada no sul do território norte-americano.
Nas colônias do norte e do centro predominaram a policultura e a pesca. Nessas regiões desenvolveu-se uma indústria pesqueira e de construção naval, o que deu a elas um caráter industrial.
A região mais a oeste, logo depois dos montes Apalaches, foi colonizada pelos franceses, que exerciam as atividades de caçadores e comerciantes de peles, mercadoria muito apreciada na Europa. Houve grande afluxo de imigrantes ingleses para lá, o que provocou sérios confrontos entre a França e a Inglaterra. A superioridade inglesa garantiu sua vitória, em 1763, com a consequente anexação dos territórios que iam dos montes Apalaches até o rio Mississipi, com exceção de Nova Orleans. Grande parte da produção dessas novas terras era escoada pelo rio Mississipi até o porto de Nova Orleans, território francês.
O papel da imigração na formação territorial
Até os anos 1920, 150 anos após a independência, chegaram ao país cerca de 40 milhões de imigrantes europeus. A chegada dessa mão de obra qualificada teve grande importância para a industrialização e a ocupação territorial dos EUA.
Também contribuiu para a formação populacional do país a migração de latinos e africanos, que tomaram a população estadunidense muito diversificada. Os africanos foram, durante muito tempo, escravizados nas fazendas do sul. Somente após a Guerra de Secessão, em 1865, houve a abolição da escravidão, mas o racismo passou a ser uma característica marcante dos antigos estados escravistas.
A venda de terras a baixos preços possibilitou um grande afluxo migratório para o oeste do território norte-americano. Esses migrantes ocuparam territórios que não pertenciam então ao país, como é o caso de grande parte do território mexicano. Uma guerra travada entre o México e os EUA, que durou de 1845 a 1848, levou o primeiro a perder cerca de um terço de seu território (os atuais estados do Texas, Novo México e Califórnia).
Em 1862, foi criado o Homestead Act, que previa a distribuição de terras gratuitamente para estrangeiros que chegassem ao país, o que aumentou mais ainda sua ocupação territorial. É preciso lembrar que grande parte dessa colonização oficial esteve relacionada ao extermínio dos milhões de índios que ocupavam essas regiões, como os sioux, apaches e cheyennes, entre outros. No período anterior à colonização estima-se que existiam mais de 10 milhões de índios na América do Norte; após a formação territorial dos EUA, em 1912, restavam menos de 300 mil.
Saiba mais - A ocupação territorial e as ferrovias
As ferrovias contribuíram muito para a integração dos Estados Unidos. Elas foram construídas com o intuito de transportar as diversas mercadorias para as áreas industriais do país e escoar a produ• ção dessas áreas, passando a ligar todo o território nacional.
Agricultura e industrialização
o setor agrícola tem grande importância nos EUA, pois impulsionou a ocupação territorial e possibilitou a formação de um amplo mercado interno para os produtos industriais.
Uma das diferenças entre a economia agrária dos Estados Unidos e outras economias agrárias é o fato de que nesse país a industrialização pôde contar com a participação das agroindústrias. Também contou com a presença de um amplo setor de serviços, inclusive públicos, como a pesquisa agropecuária e a extensão rural (ensino e demonstração aos agricultores dos novos conhecimentos e técnicas agrícolas), já introduzidas desde o século XIX.
Atualmente, os EUA são uma grande potência agrícola, o maior produtor e exportador mundial de alimentos. A variedade de climas e a extensa área territorial contribuíram para isso. A atividade rural estadunidense caracteriza-se pela presença da produção familiar altamente tecnificada e por grandes propriedades na região de plantio de grãos e criação de gado, no meio-oeste. Também apresenta grande especialização agrícola. Algumas regiões, conhecidas como cinturões (belts), são especializadas em determinada produção.
A agricultura é responsável por cerca de 35% da riqueza gerada no país. Incluem-se aí as indústrias ligadas diretamente à agricultura (equipamentos agrícolas, fertilizantes, defensivos, transformação de produtos agrícolas, etc.) e os agrosserviços (setor de serviços ligados à agricultura). Os principais produtos cultivados são milho, soja, algodão e trigo. Na pecuária, destacam-se as criações de bovinos e suínos, A expansão da agricultura e da pecuária também tem contribuído para o desmatamento no país.
Uma agricultura integrada
Além de a agricultura ser bastante modernizada e estar interligada à indústria e ao setor de serviços, também o capital financeiro atua de forma importante no setor agrícola, já que boa parte dos produtos é comercializada em bolsas de mercadorias, garantindo uma integração nacional da produção.
O sistema farmer (pequenas propriedades que utilizam o trabalho familiar) caracteriza-se pelo uso de tecnologia. Assim, uma família não necessita de muita mão de obra e pode continuar no campo e se sustentar. A utilização de tecnologia e maquinário nessa pequena agricultura torna possível também o desenvolvimento da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, de grande importância no desenvolvimento econômico norte-americano.
Destaca-se também na agricultura a diversidade de formas de aproveitamento do solo. Podem-se identificar dois grandes modelos agrícolas. O modelo texano é baseado em grandes propriedades que produzem grãos e fibras no meio-oeste, Elas são especializadas na produção de commodities, produtos primários comercializados no mercado mundial. A base dos seus ganhos está na intensificação do aproveitamento do solo e no aprofundamento do ganho de escala (resultante da produção em grandes quantidades).
O modelo californiano tem por base a produção, em pequenas propriedades, de mercadorias diferenciadas, que necessitam de atenção especial. Seu ganho está, portanto, associado às especificidades da produção e não à escala, Em ambos os casos, o uso da tecnologia é fundamental para alcançar maior produtividade e maiores lucros.

As bases da industrialização
Os EUA possuem um parque industrial amplo e diversificado. A atuação de suas empresas industriais, que se encontram entre as maiores do planeta, dá-se em nível mundial. Uma série de fatores contribuiu para a consolidação do país como potência industrial. Um dos principais foi a existência prévia, durante a Revolução Industrial do século XVIII, de manufaturas e pequenas indústrias.
Além disso, é importante ressaltar que as riquezas naturais do país, como carvão e minério de ferro, e a ampla disponibilidade de água favoreceram, em grande medida, a industrialização. Esses recursos foram fundamentais para a criação de uma das siderurgias mais poderosas do mundo. Os rios e o litoral recortado fizeram da navegação uma importante forma de transporte.
A distribuição industrial dos Estados Unidos, sobretudo no nordeste, está bastante ligada à localização dessas riquezas naturais. Destacam-se as indústrias siderúrgicas na Pensilvânia (região com jazidas carboníferas); a indústria automobilística em Detroit, localizada em posição estratégica para a recepção de matérias-primas; e a indústria de equipamentos agrícolas e de material ferroviário em Chicago.
Existem ainda na região nordeste outras indústrias altamente competitivas, que passam por fase de reestruturação. O nordeste é a área industrial mais tradicional dos EUA e abriga grandes cidades, inclusive duas megalópoles (extensa área urbanizada, com a junção de duas ou mais metrópoles): Boston-Washington e Chicago-Pittsburgh.
Nas últimas décadas a descentralização industrial fez emergir outras regiões do país como importantes zonas industriais. Esse é o caso da costa oeste, com destaque para Seatde na indústria aeronáutica e da Califórnia (vale do Silício) na produção de alta tecnologia (microinformática, química fina, robótica, etc.). A Flórida destaca-se pela indústria aeroespacial e por uma ampliação das áreas ligadas à produção tecnológica, os tecnopólos.
Também merece destaque a saída de empresas que, necessitando de muita mão de obra, utilizaram a estratégia de se instalar no norte do México, onde os sindicatos pouco organizados e a mão de obra barata garantem uma redução significativa nos custos de produção. Trata-se das chamadas indústrias maquiladoras. Os EUA são fortes em praticamente todos os setores industriais, mas destacam-se as indústrias automobilística, naval, aeroespacial, química e farmacêutica, além do complexo industrial militar.
Em 2009, porém, o setor automobilístico passou pela maior crise de sua história, sendo necessário o aporte de bilhões de dólares do governo para tentar evitar a falência das mais tradicionais empresas do setor.
A INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA II: OS ESTADOS UNIDOS II

O papel das inovações
A consolidação da indústria norte-americana está relacionada a três fatores fundamentais: o maquinismo, a rede de transportes e o papel do empresário.
Maquinismo é o nome dado à ampla utilização de máquinas na produção. A invenção e a utilização de máquinas estão bastante ligadas à indústria têxtil e à agricultura.
A instalação de uma vasta rede de transportes associada às riquezas minerais possibilitou a acumulação de capital em todo o país e sua aplicação no setor industrial. Ao integrar o país de leste a oeste, ampliou-se o mercado interno e a industrialização, com maior aproveitamento do potencial de cada região.
o papel dos empresários foi também muito importante no processo de industrialização norte-americano. Os grandes empreendedores valeram-se das invenções para aumentar a geração de riquezas. Um dos maiores exemplos é Henry Ford (1863-1947), o criador da produção em massa de automóveis. Alguns empreendedores passaram de pequenos empresários a grandes magnatas - daí a imagem do self-made man (o homem que se faz por si mesmo, que consegue enriquecer pelo esforço próprio). Além disso, as políticas públicas que incentivavam o espírito empreendedor também ofereceram condições para os empresários progredirem.
O maior destaque, no entanto, deve ser dado ao grande incentivo às inovações tecnológicas (inventos ou novos processos). A pesquisa científica aplicada à indústria permitiu constante modernização e crescente eficiência industrial. Os recursos naturais não possuem valor econômico por si sós; dependem das condições tecnológicas para sua exploração econômica. A velocidade da exploração dos recursos naturais deveu-se, em parte, ao crescimento de um sistema de treinamento de engenheiros de minas e técnicos, com papel importante das universidades.
A inovação tecnológica permitiu também que recursos minerais sem valor reconhecido fossem transformados em matérias-primas de alto valor. A bauxita, por exemplo, pode ser convertida em alumínio, metal amplamente utilizado na indústria, pelo processo do fomo a arco elétrico. Também é um bom exemplo o petróleo, que, de recurso de moderada importância na iluminação pública, transformou-se em um dos recursos principais nos transportes e na produção de insumos industriais e tecidos.
Não só as invenções foram importantes no desenvolvimento tecnológico, mas também a aplicação da ciência na organização da produção (o taylorismo), trazendo um aumento da produtividade do trabalho. Com a melhor organização do trabalho, surgiu a produção em massa, voltada para o consumo em massa, que ficou conhecida como fordismo.
No pós-guerra, as inovações tecnológicas, antes ligadas à figura do empresário empreendedor, passaram a ser realizadas pelos centros de pesquisa das grandes corporações, mas ainda ligados às pesquisas nas universidades.
Fordismo, produção em massa e american way of life
A produção em massa, característica do fordismo, permitiu a redução dos preços, favorecida pela concentração financeira dos EUA, e tornou possível o financiamento da produção e do consumo. A sociedade de consumo, base do fordismo, ficou conhecida como american way of life. O fordismo contribuiu para o período de maior crescimento econômico da história do capitalismo, entre 1948 e 1973. Grande parte das características culturais e sociais de nossa sociedade hoje, a sociedade de consumo, está ligada à idéia do "modo americano de viver".

A hegemonia dos Estados Unidos hoje
As corporações
A hegemonia industrial dos EUA atualmente se deve, entre outros fatores, a consolidação de suas empresa por meio das corporações. Já na segunda metade do século XIX, os grandes capitais do sul, associados ao dinamismo do norte, aproveitaram-se da alternativa de investimento no oeste, para onde se deslocavam as ferrovias. Acompanhando a malha ferroviária, as importantes industrias do ferro e depois as do petróleo, transferiram-se para o oeste.
Nesse momento surgiram as primeiras grandes corporações e algumas delas se destacam até hoje – Andrew Carnegie (aço), W. Rockefeller (petróleo), Callis Huntington (ferrovias) e Philip Armour (alimentos).
Também no setor de telecomunicações, muitíssimo beneficiado pela aplicação das inovações tecnológicas, formaram-se grandes corporações. Essa empresa instalou cabos telegráficos transoceânicos que proporcionaram o encurtamento do tempo e do espaço nas transações comerciais, beneficiando o mundo dos negócios.

Hegemonia e o papel do Estado
A consolidação da hegemonia econômica dos EUA está relacionada ao papel desempenhado pelo Estado. Em 1823 foi lançada a Doutrina Monroe, base do expansionismo geopolítico do país, cujo lema era "A América para os americanos", posicionando-se contra o colonialismo europeu.
O Estado norte-americano sempre teve papel central no desenvolvimento de políticas industriais, concedendo incentivos às inovações tecnológicas, favorecendo a proteção do livre mercado e a construção de infra-estruturas de energia e de transporte, lançando mão de políticas protecionistas em setores pouco competitivos e adotando uma política externa favorável aos interesses das grandes empresas estadunidenses.
Foi após a Segunda Guerra Mundial que os EUA se consolidaram como a maior potência militar e econômica do mundo. Três fatores foram fundamentais para isso: a guerra não aconteceu em território norte-americano; o país emprestou grandes somas aos países europeus no decorrer da guerra, transformando-se em importante credor mundial; o complexo industrial militar estadunidense, durante os esforços de guerra, acabou por se transformar em um dos setores mais importantes do país, representando, até hoje, grande parte do PIB nacional.
A partir da segunda guerra mundial, a hegemonia econômica alcançada pelos EUA fez desse pais o maior fornecedor mundial de equipamentos e bens de consumo utilizados na reconstrução da Europa.
Desde a década de 1970, os EUA passaram a ter um déficit comercial crescente, ou seja, passaram a importar mais do que exportar. Para conseguir pagar os produtos comprados, tiveram de atrair grandes somas de capitais por meio de investimento financeiros (em bolsa de valores, investimentos diretos, títulos públicos, etc.)
Os norte-americanos consomem grande parte da produção global. É por isso que a crise que se iniciou em 2008 preocupou toda a economia mundial, pois o transtorno gerado no setor financeiro atingiu também o setor industrial, causando desemprego e diminuição no consumo.
Atualmente, os EUA são o maior produtor e consumidor de energia, possuem o maior parque industrial do globo, uma agricultura forte, grandes reservas dos principais recursos naturais e grandes bancos, que atual mundialmente. Além disso, são a maior potencia bélica do planeta. Esses fatores são fundamentais para tornar o país a maior economia do mundo e manter sua hegemonia.

Saiba mais – Esforço de guerra
Durante a Segunda Guerra Mundial, um grande número de indústrias ajustou sua linha de produção ao propósito de produzir materiais bélicos e suprimentos para o conflito na Europa. Ao terminar a guerra, essas indústrias detinham uma tecnologia importante na produção bélica, que, em muitos casos, levou-as a ter uma nova área de atuação.
Grande parte das inovações tecnológicas que conhecemos hoje teve origem na produção bélica, como o forno de micro-ondas e os computadores.

Europa ama Obama 
A obamania sacode o Velho Continente. Após semanas de crise financeira numa Europa onde decresce o poder aquisitivo e aumenta o espectro da recessão - mais as contínuas imagens televisivas de carnificinas provocadas pelo terrorismo e infindáveis guerras iniciadas por W Bush - finalmente uma noticia fabulosa: Barack Hussein Obama, o candidato democrata, será o novo presidente dos Estados Unidos.
A vitória ao cargo máximo da política, na terra do Tio Sam, de um homem de 47 anos com segundo nome Hussein, filho de pai queniano e muçulmano e mãe americana branca, traz bons presságios. A União Européia, e a maior parte de seus 27 integrantes, recebe Obama de braços abertos por um simples motivo, a política externa unilateral pilotada pelo provinciano W nos últimos oito anos se tomará multilateral.
Neste novo contexto, o Reino Unido continuará, como sempre, sendo o eterno aliado dos EUA. Mas com uma diferença: Obama tem maiores afinidades com o chanceler trabalhista Gordon Brown do que W tinha com Tony Blair, este seu braço direito na invasão do Iraque.
Visto que Berlim e Washington não atravessaram um período róseo sob W. (Berlim quer retirar seu contingente do Iraque), a chanceler alemã, Angela Merkel, anseia pela chegada ao poder de Obama. Já Luis Rodriguez Zapatero, o carismático premier socialista da Espanha, retirou o contingente espanhol do Iraque assim que eleito em 2004. Obama pretende, eventualmente, fazer o mesmo. Os dois certamente terão excelentes relações.
O francês Nicolas Sarkozy também se entende bem com W Dado o excesso de guerras e estragos geopolíticos provocados por W no Oriente Médio, o governo de Sarko se mostrou leal ao amigo americano fazendo ameaças contra o Irã. E fez mais: levou o dossiê Irã para a UE, que agora preside.
Eminências pardas do Élysée garantem que Sarko, de 53 anos, e Obama têm tudo para se tomar aliados: são pragmáticos, da mesma geração, ambos filhos de imigrantes ... Contudo Sarko tem um problema em relação a Obama que poderá ser prejudicial à relação dos dois. A obamania está ofuscando a fama de Sarko, ou melhor, o fenômeno bling-bling. Obama é ainda mais popular na França que no seu próprio pais. [ ... ]
A própria reação do editorialista do conservador Figaro, Paul-Henri du Limbert, deixa transparente que Obama superou, na Europa, até as ainda bem demarcadas divisões ideológicas. Escreveu Du Limbert: "No imediato, à direita como à esquerda, estamos encantados com a história do mestiço da classe média que se tomou presidente dos Estados Unidos".
Du Limbert, ao escrever "no imediato", está coberto de razão. Espera-se muito de Obama: paz entre Israel e os territórios palestinos, negociações com grupos insurgentes como Taleban e Hezbollah, e com países como, entre outros, Paquistão, Siria e Rússia, a ratificação do Protocolo de Kyoto, e, até o final de 2009, a conclusão de um acordo do meio ambiente. Isso sem contar o plano para lidar com a crise financeira e econômica global.
Desilusões não são uma impossibilidade. Os europeus terão de lidar com o indelével protecionismo do mercado americano praticado pelos democratas. Poloneses e outros povos do Leste Europeu, ainda traumatizados pela Guerra Fria, se sentem ameaçados por Moscou. De qualquer forma, a obamania na Europa é sinal de que há luz no fim do túnel.

A INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA II: OS ESTADOS UNIDOS III

A pesquisa científica nos EUA
Embora normalmente vinculados ao ensino, os programas de pesquisa universitária destinados a atender as necessidades do setor produtivo local passaram a ter vida própria e se tornaram institucionalizados. A universidade de Oklahoma vem se destacando há muito tempo por suas pesquisas no campo do petróleo, enquanto as universidades de Illinois e Purdue trabalham em tecnologias de ferrovias, abrangendo desde projetos de caldeiras de locomotivas até sua manutenção e reparo. [ ... ]
A tradição das universidades estaduais em fazer pesquisas industriais genéricas tem se mantido até o presente. No começo dos anos de 1980, por exemplo, havia pelo menos 37 universidades norte-americanas fazendo pesquisa para produtos industriais de origem florestal. Em 1982, elas gastaram aproximadamente US$ 12 milhões nesse tipo de pesquisa, basicamente financiadas pelo governo de seus estados.
[ ... ]
No decorrer do século XX, as escolas norte-americanas de engenharia assumiram a liderança nas pesquisas de engenharia e ciências aplicadas, em que as indústrias eletrotécnicas se basearam. Problemas que requeriam pesquisas em áreas com alta voltagem, análise de redes ou propriedades de materiais isolantes eram empreendidas de maneira rotineira por essas escolas. Os equipamentos para a geração de transmissão de eletricidade foram projetados por professores de engenharia elétrica trabalhando em seus laboratórios universitários. A diferença qualitativa entre essas pesquisas e as realizadas anteriormente residia no fato de o crescimento da disciplina de Engenharia Elétrica ter dado origem a uma comunidade de profissionais tecnicamente treinados com conexão entre as universidades, assim como entre estas e as indústrias. Essas relações eram sistemáticas e cumulativas, e não mais ad hoc [externas] e esporádicas.
Embora o estabelecimento de novas empresas por professores universitários, com a intenção de comercializar suas descobertas de pesquisa, seja visto como um desenvolvimento peculiar dos anos posteriores à Segunda Guerra Mundial, a prática teve amplos antecedentes. A Federal Company, de Pala Alto, Califórnia, foi fundada por professores da Universidade de Stanford e tornou-se uma importante fornecedora de equipamentos de rádio, já durante a Primeira Guerra Mundial (Bryson, 1984). O klystron, uma válvula termiônica para geração e amplificação de sinais de micro-ondas em sistemas de comunicação de alta frequência, foi o produto de um acordo, em 1937, entre Hal e Sigurd Varian de um lado e o Departamento de Física de Stanford do outro. A Universidade de Stanford forneceu aos Varians acesso a seus espaços de laboratório bem como a seus docentes, além de uma verba anual de cem dólares por ano para materiais, recebendo em troca uma participação de meio por cento em qualquer patente resultante. Isto acabou sendo um excelente investimento para a universidade de Stanford.
è Qual a importância da relação entre universidades, setor industrial e produção científica nos EUA? Dê exemplos.
è Como a relação universidade-empresa pode afetar a pesquisa em seu âmbito social? Elabore um breve texto expondo sua opinião sobre esse assunto.

Revendo conceitos
1- Caracterize a forma de ocupação dos Estados Unidos nas colônias do sul e do norte.
2- Explique a importância da imigração na formação territorial do país.
3- Explique a importância do Homestead Act.
4- De que forma a agricultura contribuiu para a consolidação dos Estados Unidos como potência mundial?
5- Como são chamadas as regiões especializadas em determinado produto agrícola no país? Ouais são elas? Onde se localizam?
6- O que é maquinismo?
7- Cite três fatores fundamentais para a consolidação industrial dos Estados Unidos.
8- O que significa american way of life?