A cadeia estadunidense de alimentação
McDonalds constitui uma empresa transnacional que opera em diversos
países ao longo do Planeta. Suas políticas corporativas estão fortemente
vinculadas à adoção de processos produtivos e distributivos dos
alimentos fabricados mundialmente de forma muito homogênea. Com base em
diversos estudos, foi desenvolvido, na década de 1980, o Índice Big Mac,
calculado pela prestigiosa revista The Economist.
Contudo, esse indicador não foi feito para revelar se o preço do sanduíche está barato ou caro, mas sim para que se entendam os processos de valorização e desvalorização das moedas no mundo, utilizando o dólar como referência. Como os ingredientes são muito semelhantes, bem como toda a cadeia de produção e circulação, conforme foi dito anteriormente, as diferenças de preço estão associadas à sobrevalorização ou subvalorização das moedas. O Índice Big Mac leva em consideração o PPC (Paridade do Poder de Compra) das populações, ou seja, o poder aquisitivo da população de determinado país, ajustado pela realidade socioeconômica de sua nação.
O resultado dos dados de 2011 - reformulados em relação às metodologias anteriores - pode nos induzir ao erro. Veja só: o Big Mac na China é 44% mais barato do que nos Estados Unidos. Assim, o iuane (moeda da China) estaria 44% subvalorizado em relação ao dólar. Era assim que o índice era calculado anteriormente. Porém, sabemos que em diversos países em desenvolvimento, devido aos custos das matérias-primas e da mão de obra e ao poder aquisitivo da população, o valor do lanche realmente deveria ser mais barato. Assim, essa correção é feita, atualmente, utilizando na equação o PIB per capita. Esse indicador representa quanto foi produzido em um país, em dólar, ao longo do ano, dividido pelo total de habitantes. Dessa forma, sabemos quanto cada habitante “gerou”, em média, de renda para seu país.
Contudo, esse indicador não foi feito para revelar se o preço do sanduíche está barato ou caro, mas sim para que se entendam os processos de valorização e desvalorização das moedas no mundo, utilizando o dólar como referência. Como os ingredientes são muito semelhantes, bem como toda a cadeia de produção e circulação, conforme foi dito anteriormente, as diferenças de preço estão associadas à sobrevalorização ou subvalorização das moedas. O Índice Big Mac leva em consideração o PPC (Paridade do Poder de Compra) das populações, ou seja, o poder aquisitivo da população de determinado país, ajustado pela realidade socioeconômica de sua nação.
O resultado dos dados de 2011 - reformulados em relação às metodologias anteriores - pode nos induzir ao erro. Veja só: o Big Mac na China é 44% mais barato do que nos Estados Unidos. Assim, o iuane (moeda da China) estaria 44% subvalorizado em relação ao dólar. Era assim que o índice era calculado anteriormente. Porém, sabemos que em diversos países em desenvolvimento, devido aos custos das matérias-primas e da mão de obra e ao poder aquisitivo da população, o valor do lanche realmente deveria ser mais barato. Assim, essa correção é feita, atualmente, utilizando na equação o PIB per capita. Esse indicador representa quanto foi produzido em um país, em dólar, ao longo do ano, dividido pelo total de habitantes. Dessa forma, sabemos quanto cada habitante “gerou”, em média, de renda para seu país.
Portanto, o cálculo do ajuste do valor
do Big Mac na nação considerada em relação ao seu PIB per capita nos dá
uma noção da valorização das moedas. Converte-se o preço do lanche na
moeda de origem para o dólar e relaciona-se o resultado com o PIB per capita
do país, também convertido em dólar. Valores muito altos significam
que, nessa equação, a moeda local pode estar supervalorizada - ou
subvalorizada.
Complicado, não é? Bem, deixemos essas
contas para os economistas. O importante para nós, agora, são os
resultados. Os dados de 2011 apontam que o real é a moeda mais
valorizada no mundo. O euro, por sua vez, está bem abaixo do valor que
deveria ter (para a alegria dos turistas brasileiros que desejam viajar
para algumas nações da Europa neste ano), e o iuane chinês está dentro
do que se esperava. Algumas pessoas associam esses números às condições
reais das economias, afirmando que valores muito acima ou abaixo podem
ser resultado de euforias ou preocupações excessivas do mercado
internacional. Que tal também pensarmos que pode ser a atual situação
econômica do país? É só observar a crise europeia e os elevados
investimentos externos que o Brasil tem recebido para, talvez, podermos
encontrar algumas respostas para essa equação.
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