quinta-feira, setembro 27, 2012

Generais Nazistas - Rommel - Um pouco de 2ª GM

O general Rommel sofreu o impacto direto dos equívocos da ação militar de Adolf Hitler.

Erwin Rommel foi um dos principias responsáveis pela condução das forças alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Sua projeção na carreira militar lhe concedeu também o cuidado com a guarda pessoal de Hitler, que admirava-o profundamente por sua trajetória de vida semelhante ao do próprio Füher. No entanto, Ro
mmel foi bem mais do que um servo fiel à maquina nazista que – na primeira metade do século XX – tomou conta da Alemanha.


Contrariando o senso comum das carreiras militares daquela época, Rommel não tinha uma origem ligada aos setores tradicionais da aristocracia alemã. Sua entrada no exército se deu graças ao programa reformador de Guilherme II, que abriu portas para que emergentes integrassem as forças germânicas. Combinando astuta inteligência militar e um forte senso de obediência, Rommel teve grande destaque nos conflitos da Primeira Guerra Mundial.


Talvez por ter vivido de perto a derrota militar alemã e integrar os reduzidos 4 mil postos militares impostos pelo Tratado de Versalhes, esse militar simpatizou-se com o ideário nazista. Entretanto, ao contrário do que possamos imaginar, a relação entre Rommel e Hitler se estreitou graças ao líder do partido nazista. No período do Entre - guerras (1918 – 1939), Rommel lançou um livro de grande repercussão chamado “Ataques de infantaria”, que chegou às mãos de Adolf Hitler.


Durante o governo de Hitler, Rommel inicialmente foi incumbido da missão de preparar militarmente as fileiras da “Juventude Hitlerista”. Com o início da guerra, Hitler o convocou para comandar o destacamento que escoltava o trem que conduzia Hitler para ver de perto as conquistas empreendidas na Polônia e na Tchecoslováquia. Nesse período, Hitler questionou Rommel sobre qual tarefa gostaria de assumir na guerra. Tendo seu pedido atendido, Rommel assumiu a 7ª Divisão Panzer de Blindados.


Ligado a esse destacamento das forças militares alemãs, Rommel teve a oportunidade de participar da campanha de invasão à França. A velocidade de penetração da divisão comandada por Rommel rendeu-lhe o nome de “Divisão Fantasma”, pois, às vezes, nem os oficias alemães conseguiam controlar a posição do exército comandado pelo astuto militar alemão. Depois de galgar importantes vitórias na invasão francesa, Rommel foi incumbido de apoiar as forças italianas, liderando os Afrika Korps.


Nesse período, a ousadia de Rommel não conseguiu resistir aos equívocos do avanço militar exigido por Hitler. Mesmo sendo uma figura próxima ao Füher, Rommel não conseguiu convencer o chefe alemão da urgência no envio de mais reforços para a África e, mais tarde, do recuo do Eixo frente à vantagem militar dos Aliados. Em 1943, adoentado pelo desgaste nos conflitos, Rommel saiu dos campos de batalha da Segunda Guerra.


No ano seguinte, foi incumbido por Hitler de comandar uma missão que deveria impedir a investida dos Aliados na França. Nessa época Rommel já não via com bons olhos o fato de Hitler comandar os exércitos na clausura de seu bünker. Com as derrotas freqüentes na Normandia, o comandante alemão resolveu aderir à tentativa de golpe contra Hitler liderada pelo coronel Claus von Stauffenberg.


A tramóia dos conspiradores incluía um plano de assassinato de Hitler. Rommel não apoiava esse tipo de ação, pois acreditava que a morte do líder alemão poderia prejudicar a imagem pública dos novos líderes nazistas. O atentado contra Hitler acabou não funcionando, o que gerou uma grande devassa que perseguiu um a um dos envolvidas no golpe. Em pouco tempo o nome de Rommel surgiria, já que o seu nome era o mais indicado para reorientar o Terceiro Reich.


A denúncia de Rommel causou um verdadeiro dilema para os comandantes nazistas. Como seria possível preservar a aparência coesa das forças alemãs caso soubessem que um dos líderes da alta cúpula tramou contra o füher? Para contornar o incômodo dessa situação, Hitler enviou os generais Ernst Maisel e Wihelm Burgdorf para proporem uma “saída diplomática” para sua traição.


Na primeira hipótese, Rommel seria acompanhado pelas tropas que cercavam sua casa para que o mesmo cometesse suicídio e fosse dado como morto devido seus ferimentos de guerra. Caso resistisse ao convite dos generais alemães, seria julgado de maneira sumária sendo que sua família também poderia sofrer as mais terríveis retaliações. Sem opções, Rommel se justificou aos seus familiares dizendo ser essa solução menos traumática.


O general Rommel saiu de sua casa vestindo seu uniforme de general. Pouco tempo depois, sua família recebeu uma ligação de um hospital avisando da morte do oficial. Para encerrar o plano traçado, o decadente chefe do Estado germânico mandou um cartão de condolências pela morte do marechal-de-campo que seria “para sempre ligado às heróicas batalhas no norte da África”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vorwarts!
Acredito que se ele não fosse morto ele conseguiria conduzir uma boa resistência na França contra a invasão.

Anônimo disse...

Rommel NÃO era nazista. Não possuía nenhum laço com o NSDAP.